Maju Cotrim
O presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade afirmou na manhã desta quinta-feira, 28, que o Legislativo não é submisso ao governo Mauro Carlesse. “Se os poderes se unirem eu acredito que as coisas ficam mais fáceis para a gente administrar. O que acontece é um bom relacionamento, uma boa amizade. Submissão jamais aqui na Casa”, disse.
As declarações dele vieram após visita de Carlesse ontem na Casa e em seguida os deputados aprovarem a PEC da Polícia Militar que atinge também delegados e o Estatuto da Polícia Civil.
Ele comentou o fato de varias matérias terem sido aprovadas antes do orçamento do Estado que deveria ser prioridade. “Com a reforma administrativa que aconteceu no Estado atrasou um pouco mas tem os prazos de tramitar nas Comissões mas hoje nós vamos votar o orçamento, o PPA e a Medida Provisória que o governo mandou para cá referente a estrutura do governo referente aos servidores sobre o congelamento das progressões. Acredito que hoje realmente vamos votar praticamente todos os projetos que estão aqui”, disse.
O orçamento está há mais de três meses na Casa.
A polêmica PEC
Conforme a Gazeta adiantou em primeira mão ontem, a inclusão da retirada da inamovibilidade na PEC das promoções da PM foi uma estratégia para que outra PEC não fosse apresentada. Ela permite a remoção de delegados, o que neste momento foi feito como uma resposta em meio aos atritos da Polícia com o governo e ainda mediante varias operações em andamento que envolvem inclusive deputados.
A deputada Luana Ribeiro, que apresentou a inamovibilidade há anos atrás se manifestou contra e chegou a dizer que foi um grande golpe. Ela se absteve da votação. Já Júnior Geo votou contra.
Ampla maioria foi a favor porque a matéria privilegiava uma demanda antiga da PM, as progressões.
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