Após o suposto incidente acontecido na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde um técnico em defesa social teria agredido uma advogada enquanto ela fazia atendimentos a alguns detentos, a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) se posicionou sobre o caso.
Em nota, a secretaria disse que um Procedimento Administrativo Disciplinar está sendo aberto para apurar o que de fato aconteceu dentro da CPPP.
Entenda o caso
Uma advogada de 45 anos, diz ter sido agredida e desrespeitada por um técnico em defesa social dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). De acordo com as informações da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO), incidente aconteceu nesta quarta-feira, 13, e Mychelyne Lira Siqueira Formiga, afirma que o funcionário a chamou de vagabunda.
O presidente da OAB, Walter Ohofugi lamentou o ocorrido e disse que se necessário, vão entrar com uma ação contra o agressor.
“O que aconteceu na tarde desta quarta-feira é absurdo e sem fundamento. Nós vamos até as últimas consequências para que o agressor e os outros dois técnicos coniventes sejam exemplarmente punidos. Caso necessário, vamos ajudar na ação criminal contra o agressor. Quando um advogado ou advogada é agredido em pleno trabalho, não é só um profissional desrespeitado, mas sim toda a sociedade”.
A ocorrência foi registrada em uma delegacia de Palmas e segundo o boletim, Wesley Santos Pires teria invadido o local onde a advogada estaria atendendo os clientes e começado a acompanhar uma conversa privada.
Veja na íntegra da nota da Secretaria de Cidadania e Justiça
A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência do Sistema Penitenciário Prisional, informa que está sendo aberto um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar o que de fato ocorreu na última quarta-feira, 13, dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP), entre a advogada e o técnico de Defesa Social plantonista.