Nesta quarta-feira, 30, a Câmara de Vereadores de Augustinópolis abriu um processo de cassação contra o prefeito, Júlio da Silva Oliveira (PRB). A decisão foi dos suplentes, que assumiram as vagas após a prisão dos titulares.
A medida foi tomada após uma operação que prendeu dez dos 11 vereadores da cidade, nove deles foram soltos após finalização do prazo de prisão preventiva. A Operação Perfídia apura um suposto esquema de pagamento de propinas para aprovação de projetos da prefeitura.
Após o pedido, o prefeito tem 10 dias para apresentar a própria deseja. O pedido deve ser julgado pelo plenário da Câmara em até 90 dias, mas a expectativa que isso aconteça antes de acordo com o presidente da Câmara, Cícero Cruz Moutinho (PR).
Moutinho é o único vereador que não foi preso pela polícia quando a operação foi deflagrada. Mesmo assim, o político foi intimado a depor e é investigado. Apenas Antônio José Queiroz dos Santos (PSB) continua detido porque teve a prisão preventiva decretada após ficar quatro dias foragido.
Os parlamentares alvos da operação seguem afastados das funções por determinação da Justiça.
A Gazeta tenta contato com defesa do prefeito, o espaço está aberto para posicionamento.