Em nota à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) afirma que a mobilização dos professores da rede municipal de Lajeado se dá em função do prefeito Junior Bandeira em querer revogar uma lei de 2009 que rege as tabelas da carreira do magistério.
Segundo a nota, os trabalhadores fizeram um acordo para que fosse implementado no salário base dos professores o índice de 12% referente à inflação acumulada no período de 2022. Em nenhum momento foi discutido se o professor estava recebendo mais ou menos do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do Magistério, mas que o índice de 12% fosse implementado na carreira do professor, no salário base do professor.
O sindicato afirma que o prefeito encaminhou um projeto de lei à Câmara de Vereadores implementando os 12%, mas na redação do texto, ele inclui a exclusão, a extinção, a revogação da tabela do PCCR de 2009. E a nova tabela apresentada em setembro pelo prefeito no PL n° 014/2022 não traz a valorização na carreira, ou seja, não contempla os trabalhadores, consequentemente esse reajuste de 12% não contemplaria os professores de carreira, eles não receberiam percentual nenhum, em função desta manobra do executivo, os professores junto ao Sintet vêm manifestando pela valorização na carreira, e busca junto ao legislativo para que esse projeto não seja aprovado da forma que o prefeito quer, excluindo sim a carreira do magistério.
A entidade ainda destaca que em nenhum momento a paralisação do dia 08 de novembro se deu em defesa do piso de 33,24%, mas em função da valorização da carreira, da implementação do reajuste na carreira do professor”, disse Iata Anderson Vilarinho, presidente do Sintet Regional de Miracema.