Em resposta ao requerimento nº 1.083, o deputado estadual Marcus Marcelo (PL) esteve na semana passada na sede da UFT (Universidade Federal do Tocantins), em Palmas, a convite da instituição, para conhecer o projeto do HU (Hospital Universitário) de Palmas. Durante a reunião com o vice-reitor, Marcelo Leineker, e técnicos da universidade, o parlamentar assegurou que buscará apoio para viabilizar a construção da unidade, que atenderá acadêmicos de diversos cursos e pacientes da rede pública de saúde de toda a região.
A apresentação do projeto foi feita pelo vice-reitor, que citou a importância do HU para a comunidade. “O projeto vem para garantir uma complementação para o SUS [Sistema Único de Saúde], ampliando a área de formação não só para os estudantes de saúde da UFT, mas também de todas as instituições do Estado, além disso para a formação continuada dos municípios e do Estado”.
Marcelo Leineker também falou do foco em pesquisa regionalizada da unidade. “Outro fator fundamental é que o foco do hospital é para a pesquisa e desenvolvimento de novas metodologias e soluções em saúde, focadas na nossa regionalidade. Portanto, aquilo que não vai ser pesquisado em outras regiões do País e em outros países, vai ser justamente o foco da nossa pesquisa para poder trazer melhoria e qualidade de saúde de ponta, de vanguarda, para nosso Estado”.
Saindo do papel
Para o deputado Marcus Marcelo, o Hospital Universitário em Palmas é uma das pautas que irá buscar tirar do papel. “Levantar pautas que transformem a vida dos tocantinenses e fazer que virem realidade é minha missão nesta Casa”.
O parlamentar lembrou da busca pela implementação do curso de medicina em Araguaína, também em parceria com a universidade. “Em 2017, quando ainda era presidente da Câmara de Araguaína, eu e o reitor da UFT, Luiz Eduardo Bovolato, tivemos audiência com o então ministro Mendonça Filho, em Brasília, onde foi garantida a implantação da graduação após ajustes, realizada em 2019”.
O projeto
Ao todo, o projeto do Hospital Universitário de Palmas inclui 400 leitos, sendo 360 para internações (censáveis), incluindo UTI (unidades de terapia intensiva) pediátricas, neonatal e coronariana, e 40 leitos de apoio (não-censáveis), com diagnósticos por imagens, hemodiálise, centros cirúrgico e obstétrico.
O projeto é orçado em R$ 200 milhões, com obra e aparelhamento. O hospital também terá 46 consultórios e 16 salas de cirurgia.