Perder um filho é a pior coisa pela qual um pai ou uma mãe pode passar.
Um trágico acidente ocorreu recentemente em Indianápolis, quando uma mãe de quatro filhos viu seu bebê de nove meses sem vida no chão.
O mínimo que podemos fazer é compartilhar sua história.
Katie Chamberlain era uma orgulhosa mãe de quatro filhos, vivendo os dias mais felizes da sua vida. Seus meninos eram alegres e saudáveis, e toda a família estava ansiosa pelo verão e por tudo que a estação tem.
Como tantas outras mães com filhos pequenos, Katie levou-os para o quintal para brincar um pouco do lado de fora.
Chamberlain deixou seus meninos brincando com balões de água – algo de que todos gostavam. No entanto, quando voltaram para dentro, as coisas tomaram um rumo repentino e fatal.
Um dos balões de alguma forma entrou na casa.
Era um balão esvaziado, mas era tudo o que era necessário para o filho de Katie, Justin, de 9 meses, encontrar um perigo que ele não poderia imaginar com tão pouca idade.
“Meu filho de nove meses de idade enquanto brincava, encontrou o balão e, como todos os bebês, colocou aquele objeto na boca. Eu não o vi fazer isso, mas eu quando olhei vi que ele estava engasgando, então fcorri tentando recuperar sua respiração ou o que quer que fosse, mas já era tarde demais”, contou.
A mãe em pânico entrou em ação e começou a RCP e a manobra de Heimlich, mas nenhuma delas adiantou.
Quando o bebê engasgou, o balão ficou alojado em sua traquéia, que não era mais larga que um canudo. Justin ficou sufocado até a morte.
Esta não é uma história sobre negligência dos pais. Katie amava seu filho e fez tudo o que pôde para salvá-lo.
E, no entanto, ele perdeu a vida.
Acontece que os balões não são apenas um risco para bebês. Segundo médicos, é uma das causas mais comuns de sufocamento em crianças de todas as idades.
Só nos Estados Unidos, cerca de 110 mortes aconteceram devido a balões vazios.
Crianças com menos de 3 anos correm o maior risco de asfixia. O que muitos não sabem, no entanto, é que os balões podem ser um sério risco para qualquer criança menor de 8 anos.
O médico Edgar Petras, pediatra, explica: “O objeto mais comum em casos de engasgamento em crianças são os balões. E geralmente resultam em um acidente fatal.”
Chamberlain estava perto do filho e notou o momento em que seu bebê começou a engasgar. Mas, tudo aconteceu rápido demais para que ela pudesse fazer alguma coisa para salvá-lo.
“RCP e a manobra de Heimlich apropriados são algo que todos os pais precisam aprender. Em uma situação de emergência você só tem de 3 a 4 minutos. Cada segundo conta. Eu sabia o que fazer e mesmo assim perdi meu bebê”, diz seu post no Facebook.
A trágica história de Katie é um alerta para todos os pais com filhos pequenos. Alguns podem simplesmente lê-lo, mas outros podem levar as essas palavras a sério.
Se você tem crianças pequenas em casa, considere alternativas para balões ou outros riscos de sufocação nas brincadeiras das crianças.
Você nunca sabe que tipo de acidente pode acontecer com seus entes queridos. Então, mantenha-se informado e esteja sempre alerta.
Só é preciso um segundo para que as coisas mudem, como Katie sabe muito bem.
Fonte: Izzi Interessante
