Após receber críticas, pescador quebra o silêncio e fala sobre ter “fumado” um tubarão

O pescador que postou suas imagens nas redes sociais após fumar um tubarão usando umbong (dispositivo também chamado de purificador, ou bongo, que serve para fumar vários tipos de ervas e drogas), resolveu falar sobre o caso.

O vídeo, considerado perturbador para a maior parte das pessoas, surgiu na semana passada, com gravações dentro de um barco de pesca. Nele, o tubarão é segurado e tem o tubo do bonginserido em seu corpo, servindo como uma espécie de “capa” para o aparelho.

O homem ascendeu o equipamento após introduzi-lo no tubarão e começou a fumar. O polêmico vídeo foi gravado em Sydney, na Austrália e foi postado no Facebook na página Fried Fishing Australia, que possui pouco mais de 21 mil seguidores.

Fumando Tubarão – Divulgação Jornal Ciência

Após a repercussão negativa, a página resolveu se pronunciar formalmente à imprensa: “Vamos esclarecer. O tubarão foi capturado pelo meu amigo durante a pescaria na sexta-feira passada. Depois de duas noites na caixa de gelo, tivemos a ideia de usá-lo, mas sabíamos que ele não estava vivo. Era só tabaco, infelizmente…”.

Alguns usuários resolveram prestar “solidariedade” com a página e também postaram bongsinseridos dentro de peixes para fumar tabaco ou maconha, através de fotos e vídeos.

O dono da página Fried Fishing comentou: “Só quero agradecer ao grupo de idiotas que fizeram denúncias para a polícia ao ponto de receber a visita deles na minha porta. Honestamente, eu desisto!”.

A página é controversa por ter vídeos onde homens mordem peixes grandes recém-capturados, apenas para causar entretenimento aos seguidores. O vídeo em questão foi apagado e postado novamente na mesma página.

Centenas de pessoas ficaram revoltadas com a atitude e alguns até questionaram a idade do rapaz que aparece nas imagens e nos vídeos. Ambientalistas, indignados com o comportamento, prometeram vigiar o comportamento do grupo em suas futuras postagens para evitar crueldade com os animais.

Fonte: Jornal Ciência