O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, juntamente com os governadores dos estados que integram a Amazônia Legal, participaram nessa quarta-feira, 20, de uma reunião com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em Brasília. O objetivo principal do encontro foi discutir medidas de combate ao desmatamento na Amazônia.
O Governador apresentou as ações que o Estado tem feito para garantir a preservação do meio ambiente, ações estas que tiveram resultados positivos, deixando o Tocantins em destaque em comparação com os outros estados da região Norte. “O Tocantins está fazendo o seu dever de casa e conseguiu reduzir 16% do desmatamento no último ano e foi o segundo Estado que menos desmatou na região. Precisamos agora de recursos e investimentos para ampliar as ações ambientais”.
Ainda durante a reunião, outros assuntos importantes como programas de regularização fundiária, incentivo à projetos de bioeconomia, além de Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e ações de fortalecimento e combate às atividades ilegais, também foram debatidos.
O ministro Ricardo Salles defendeu o alinhamento permanente das ações do Governo Federal com as iniciativas estaduais e ressaltou a importância do esforço conjunto na busca pela utilização responsável e sustentável dos recursos naturais da região Amazônica.
Fundo Petrobrás
Durante coletiva de imprensa realizada no evento foi anunciado que os recursos do Fundo Petrobrás de cerca R$ 430 milhões serão distribuídos para prevenção, fiscalização e combate aos desmatamentos e incêndios na região Amazônica.
Diante disso os governadores se reuniram com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para esclarecer as modalidades desses recursos e solicitar que os repasses sejam feitos de forma direta aos estados.
Redução do desmatamento no Tocantins
De acordo com dados do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), divulgados nessa segunda-feira, 18, o Estado do Tocantins reduziu o desmatamento em 16%, entre 2018 e 2019.
As estatísticas do Prodes apontam também a redução do desmatamento no período entre 2017 e 2019. No ano de 2017, a supressão da vegetação nativa para uso alternativo do solo, ou seja, para atividades relativas à agropecuária, por exemplo, foi de 3,1 mil hectares. No ano de 2018, foi de 2,5 mil hectares e, em 2019, reduziu para 2,1 mil hectares.