Controladoria Geral do Estado – Foto – Governo do Tocantins/Divulgação
Lucas Eurilio
Uma portaria assinada pelo corregedor-Geral do Tocantins, Luciano Ribeiro Alves Filho, autoriza a apuração da possível participação de servidores estaduais nos atos antidemocráticos, que depredaram prédios dos Três Poderes na Esplanada dos Ministérios. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira, 9.
Os atos de terrorismos, assim chamados, aconteceram na capital federal neste domingo, 8. A Polícia Militar do DF foi criticada por praticamente conduzir os vândalos até a Praça dos Três Poderes. Por conta da repercussão, o governador Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo por 90 dias, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Conforme a portaria da CGE, “é dever de todos os poderes constituídos zelar pela manutenção do Estado Democrático de Direito e de suas instituições, coibindo a prática de atos que visem à sua abolição”.
No Tocantins, vários políticos se posicionaram contra os ataques em Brasília. A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), inclusive mandou abrir também investigação para apurar a participação de duas servidoras municipais. Uma delas é a dentista Yonne Nogueira, que disse nas redes sociais, que estava acampada em BSB há 66 dias, mas teria continuado a receber o salário mesmo sem estar trabalhando.
Também por conta dos ataques, o governo Lula decretou intervenção federal e cerca de 1.200 bolsonaristas que organizaram o ato foram presos pela Polícia Federal.
Veja abaixo o documento