Maju Cotrim

A Assembleia Legislativa do Tocantins realiza audiência pública sobre a saúde na tarde desta segunda-feira, 5.

O Superintendente do Ministério da saúde, Relmivan Milhomem defendeu: “Não existe outro caminho que não seja o diálogo”, disse. Ele disse que o ministério está de portas abertas para intermediar a discussão.

O presidente do conselho de secretários de saúde do Tocantins, Rondinelly da Silva. “Só quem vive a saúde com a mão na massa sabe das dificuldades e desafios”, disse.

Ele disse que o conselho discute mensalmente os gargalos da saúde. “Precisamos avançar”, disse. “Chamo todos á responsabilidade para discutirmos de forma madura”, afirmou.

Ele sugeriu a estruturação dos hospitais do entorno de Palmas para reforçar o atendimento. “Precisamos de estruturação na ponta”, disse.

“Conclamamos a descentralização dos serviços e aqui fica a sugestão para a secretaria: as farmácias, a assistência farmacêutica , descentralização da vigilância em saúde onde temos municípios com limitação no transporte e as vezes tem que deslocar para conseguir caixas de remédio”, sugeriu.

“O SUS deu uma resposta na pandemia e não podemos joga lo no lixo “, disse.

Ele sugeriu ainda a criação de uma frente parlamentar de saúde.

Defensoria

O Defensor Público Freddy Alejandro falou da judicializacao da saúde e de ações que o órgão tem ingressado. “Temos tido um bom relacionamento com a gestão do Afonso mas há alguns descumprimentos”, disse.

“Falta capacitação aos profissionais para que prestem um melhor serviço, os municípios tem que melhorar a assistência básica”, opinou.

Ele citou a falta de cirurgias na área de ginecologia. “Muitas vezes não é eletiva, acredito que deve ser priorizada ”, pontuou.