Equipe Gazeta do Cerrado

Uma nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), nesta terça-feira, 5, esclarece que a presença de um microrganismo multirresistente no Hospital e Maternidade Dona Regina, está totalmente controlada. (Confira na íntegra no final da matéria).

Ainda segundo a secretaria, dos três recém-nascidos que haviam sido infectados, apenas um continua internado e está com o quadro clínico em evolução.

A SES se manifestou, após a Defensoria Pública do Estado (DPE-TO) recomendar ao secretário de Saúde, que as mães de bebês neonatais na unidade hospitalar tenham acesso livre para visitá-los.

A DPE alega ainda que a limitação de visitas na Maternidade seria por conta de um surto de bactéria, o gran negativo (Acinetobacter baumannii), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da maternidade

“Que cumpra o Estatuto da Criança e do Adolescente e se abstenha de limitar o acesso das mães dos neonatos internados na UTI e UCI do hospital Dona Regina de modo a preservar a humanização, valendo observar que, as precauções exigidas aos profissionais também podem ser exigidas dos pais”, destaca o documento.

Nota da SES na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) informa que em relação à presença de microrganismo multirresistente no Hospital e Maternidade dona Regina (HMDR) a situação, hoje, na unidade é de total controle, sem novos casos e sem nenhum óbito relacionado à infecção. Dos três RN’s identificados com o microrganismo, apenas um continua internado com boa evolução no quadro clínico, um veio a óbito devido quadro grave de prematuridade, sem relação com a bactéria e o outro já teve alta hospitalar.

A prevenção para o surgimento de novos casos e a segurança dos pacientes é o principal objetivo das ações que estão sendo feitas na Unidade. As visitas na UTI continuam controladas, os pais têm acesso a cada duas horas, com controle de acesso e quantidade de pessoas, ação é estipulada pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), baseados em protocolos nacionais e internacionais e embasado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).