Maju Cotrim

A bancada federal se consolida na relação de maturidade com os municípios tocantinenses principalmente superando eventuais questões políticas locais do pós-eleições em algumas cidades.

Estiveram na mesma mesa os três senadores, a coordenadora Professora Dorinha, Eduardo Gomes e até Irajá. Dos federais faltou apenas Antônio Andrade. Até o prefeito eleito de Palmas Eduardo Siqueira participou com discurso de serenidade e chegou a fazer homenagem á atual bancada.

Prefeitos eleitos e também veteranos participaram do novo encontro e elogiaram a postura da bancada em ouvi/los e conduzir o debate de forma madura. Em meio a tantas cogitações de bastidores e até antecipação de 2026, a bancada mantém o tom maduro sem deixar que isso contamine a relação institucional com os municípios.

Em entrevista exclusiva á Gazeta após a reunião o presidente da ATM, Diogo Borges avaliou a reunião.

“Hoje, tradicionalmente, fomos os primeiros a solicitar audiência com a bancada federal, né? Tivemos hoje em Brasília, com a comitiva, cerca de 80 prefeitos, entre prefeito eleitos, reeleitos, prefeitos de mandato, uma grande comitiva, e nos reunimos com a bancada federal. A grande maioria da bancada teve presente, só o deputado Toinho, que não pôde estar.E a gente apresentou as demandas definidas antes, as pautas que a gente queria que a bancada enviasse aos municípios”, disse.

Saúde, assistência e transporte

A primeira sugestão, que foi por unanimidade, é que a bancada coloque os recursos para os municípios. “As cidades precisam dos recursos da bancada é nos municípios que a vida tá acontecendo, os novos prefeitos têm um desafio grande pela frente, assumindo mandato, os que foram reeleitos também, então a gente quer que coloque todos os recursos da bancada para os municípios porque é nos municípios que a vida tem de acontecer. Então a gente elegeu prioridades também e a gente passou a bancada que a nossa prioridade número um é que coloque recursos para a saúde que a gente possa que todos municípios consigam alcançar o teto do PAB que é o recurso de custeio para a saúde todos os municípios que estava na faixa de 70 milhões de reais seria mais ou menos para a saúde”, explicou á Gazeta.

Segunda prioridade seria para as assistências sociais, que é o único órgão da prefeitura que não tem recurso constitucional definido. “Então a gente precisa que se crie a modalidade custeio para assistência social para que os municípios possam ser contemplados nessa área que é tão importante que cuida das pessoas onde a primeira dama, a secretária de assistência social faz um trabalho muito próximo das pessoas”, conta o presidente da ATm.

“Nossa terceira prioridade foi na área de educação basicamente no transporte escolar, onde a gente vê que está crescente a demanda de transporte escolar devido aos ônibus começarem a ter problemas e a gente precisa renovar a frota. A gente fez esses três pedidos , dentre outros, mas foi muito bom o clima, amistoso, a presença de prefeitos de grandes cidades, como Eduardo Siqueira Campos, Josi Nunes, Ronivon, Celsinho e prefeitos de mais de 80 cidades do interior”, analisou.

“A bancada se propôs a estar perto dos municípios, discutir, analisar e a gente junto construir um Tocantins mais forte, mas começando pelo investimento nos municípios”, disse Diogo.