Banco Vermelho
O lema do projeto, “Sentar e Refletir. Levantar e Agir”, encapsula a essência dessa importante iniciativa
Por: Anne Karianny Moreira/Secom Porto Nacional
Uma iniciativa do Instituto Banco Vermelho (IBV), no dia 13 de novembro, às 17h30, a Orla da Avenida Beira Rio será palco de um evento significativo promovido pelo Instituto Banco Vermelho (IBV), que visa combater a violência contra a mulher e promover a conscientização sobre o feminicídio. O Projeto Banco Vermelho, uma inovação do Poder Judiciário do Tocantins, traz para a cidade gigantescos bancos vermelhos que simbolizam a resistência e a urgência da luta pelos direitos das mulheres.
A instalação desses bancos em locais públicos tem como objetivo provocar reflexões sobre a alarmante realidade da violência de gênero no Brasil. Em 2023, foram registrados 1.463 casos de feminicídio, com uma taxa de 2,4 mortes por 100 mil mulheres apenas no Tocantins. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de ações efetivas e educativas.
A Secretária de Assistência Social, Keila Viana, também enfatiza a relevância do momento: “A instalação do Banco Vermelho em nossa cidade representa um passo fundamental na luta contra o feminicídio e a violência de gênero. Convidamos toda a população a se unir a nós neste evento, onde não apenas refletiremos sobre essa triste realidade, mas também nos mobilizarmos para promover mudanças significativas. É nosso compromisso de gestão garantir que Porto Nacional seja um lugar seguro para todas as mulheres.”
A cor vermelha dos bancos simboliza não apenas a vida, mas também o sangue derramado por tantas mulheres vítimas dessa violência brutal. Cada banco servirá como um marco de conscientização, exibindo frases impactantes e informações essenciais para denúncias e suporte às vítimas.
O evento contará com atividades educativas, oficinas e palestras voltadas para diferentes públicos, buscando capacitar a comunidade a reconhecer os sinais de violência doméstica e familiar. O lema do projeto convida todos a se engajar ativamente na construção de um ambiente seguro e solidário para as mulheres.
Foto: Divulgação TJTO