O Se Rasgum abraçou a música contemporânea da Amazônia, e esse foi apenas o primeiro passo. A Seletivas Se Rasgum Amazônia Legal foi além de seu objetivo de conhecer novos sons produzidos nos estados que compõem nossa região, e os nove curadores convidados tiveram a dificílima missão de selecionar apenas 10 entre os mais de 200 artistas inscritos. E não apenas pela quantidade, pois foram centenas de artistas brilhantes que dão à Amazônia um novo olhar musical, criativo e diversificado. Não só o radar do Festival Se Rasgum está ampliado, como o dos curadores de todos os estados da Amazônia Legal.
O festival anuncia hoje os 10 selecionados para a etapa Seletivas do Festival, que há mais de 15 anos ajuda a impulsionar a carreira de novos artistas, e é considerado o maior festival de música independente da Região Norte. Dessa vez, colocando os artistas selecionados em uma esfera imersiva e de construção de carreira, respeitando as condições atuais e tirando o melhor da situação de não estar em cima do palco.
veja as concorrentes
São eles: Drin Esc (PA), Iris da Selva (PA), Jeff Moraes (PA), Karen Francis (AM), Klitores Kaos (PA), Mc Super Shock (AP), Móbile Lunar (PA), Núbia (MA), Raidol (PA) e Soprü (TO).
Conheça a Soprü
A Banda começou suas atividades como em 2019. Mas o início do que seria esse grupo, aconteceu em 2018, um ano antes. Algumas das composições no repertório são mais antigas que o próprio conjunto musical devido aos trabalhos anteriores de seus membros. Em 2021 lançaram seu primeiro álbum, “Enquanto a Orquestra Não Vem” com pitadas de psicodelia, brasilidade e funky. No início pretendiam ser um projeto mais acústico, mas conforme as mudanças de integrantes, foram encontrando gosto pelas guitarras elétricas e timbres dos synths. Saindo de uma vibe mais MPB, se aventuram hoje em um estilo mais progressivo, melódico e que afaga os ouvidos mais atentos.
“Mais do que orgulhosos, estamos muito felizes de conhecer tantos trabalhos incríveis, originais, autênticos e extremamente relevantes da nossa região amazônica. Podemos dizer que, nesse momento, talvez sejamos quem mais conhece a música contemporânea produzida na Amazônia, e isso certamente trará um olhar de fora ainda mais especial para a nossa música”, conta Marcelo Damaso, um dos diretores do Festival Se Rasgum.
A partir da semana que vem, os selecionados participarão de uma série de encontros virtuais para mentorias e conversas sobre tópicos da indústria musical para ajudar no desenvolvimento de suas carreiras como direitos autorais, formação de público, circulação e muito mais. Tudo com o acompanhamento da curadoria do festival e do produtor gaúcho Iuri Freiberger.
São mais de 120 horas de encontros virtuais, entre mentorias, trocas de experiências, produção musical e preparação para o pitching de seleção dos 3 finalistas das Seletivas. As capacitações trarão soluções para as questões de carreira dos selecionados. Thiessa Torres trará sua expertise em relações públicas, marcas e impacto, Guilherme Velho irá desvendar as questões sobre pitching e empreendedorismo, Florencia Saravia, falará sobre questões técnicas em estúdio e para o ao vivo e Alexandra Favaro abordará o tema branding e identidade.
As bandas escolhidas também irão produzir um single cada, que vira uma playlist que será divulgada em dezembro na Deezer, player oficial do Se Rasgum, além dos próprios canais do festival. Com a playlist em mãos, 15 compradores do mercado irão selecionar três bandas, que irão fazer parte do line up da próxima edição presencial do Se Rasgum.
As Seletivas Se Rasgum têm patrocínio master da Oi e apoio cultural do Oi Futuro através da lei Semear de incentivo à cultura via Governo do Estado do Pará e Fundação Cultural do Pará, além do player Oficial Deezer. O projeto também foi selecionado pelo Edital de Multilinguagens – Lei Aldir Blanc Pará.