O inquérito sobre a fuga de 28 foragidos do presídio Barra da Grota, em Araguaína, foi concluído pela Polícia Civil. Os 19 presos que sobreviveram vão responder por dez crimes e podem ser condenados a até 272 anos de prisão cada um.

A fuga ocorreu no dia 2 de outubro após os presos renderem uma professora em uma sala de aula dentro do presídio e iniciarem uma rebelião. Os criminosos conseguiram escapar pela porta da frente após fazerem reféns.

Nove criminosos morreram durante confronto com a polícia e três continuam foragidos.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito contém mais de 700 páginas com depoimentos de testemunhas e vítimas, laudos e imagens do circuito interno.

Os 19 presos que sobreviveram foram indiciados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Araguaína pelos seguintes crimes:

  1. Organização Criminosa
  2. Tentativa de Homicídio qualificado
  3. Tentativa de latrocínio
  4. Fuga de estabelecimento prisional mediante violência
  5. Sequestro
  6. Dano ao patrimônio público
  7. Furto qualificado
  8. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
  9. Porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
  10. Disparo de arma de fogo

Ainda conforme a Polícia Civil, o relatório foi encaminhado ao Ministério Público e os criminosos já foram denunciados pelos crimes.

Entenda

A fuga ocorreu no dia 2 de outubro após os presos renderem uma professora durante em uma sala de aula dentro do presídio e iniciarem uma rebelião. Depois disso, houve um tiroteio e 28 presos conseguiram escapar pela porta da frente após fazerem reféns.

Vídeos que circularam nas redes sociais mostram os presos andando pelas ruas da cidade. Nove presos morreram durante confronto e os reféns só foram liberados após mais de 24 horas em poder dos criminosos.

Dos 19 presos que sobreviveram, 16 foram recapturados e três continuam foragidos.

Fonte: G1 Tocantins