As primeiras exonerações que já foram publicadas pelo governo estadual no Diário Oficial causaram reviravolta em setores estratégicos do governo, principalmente na comunicação. Embora a possibilidade de corte dos servidores estivesse sendo ventilada há meses muitos foram pegos de surpresa. A Secretaria de comunicação, por exemplo, teve que se desfazer de bons profissionais que estavam á frente de gerências.
Por também ser da área o secretário da Comunicação, Rogério Silva foi solidário aos colegas e chegou a explicar que um dos critérios para escolher os profissionais exonerados seria também quem tivesse mais facilidade de se recolocar no mercado de trabalho, o que até para os bons está difícil neste momento de crise. Porém, para alguns os critérios não ficaram bem claros e chegou a ficar no ar alguns questionamentos. Se para quem foi exonerado não foi fácil há de se ver também o lado de quem teve que escolher quem sai e quem fic
Na Redesat, segundo informações de bastidores, foram 20 exonerações que também pegaram de surpresa. A TV pública que já passava por dificuldades agora terá que mais uma vez se reinventar e trabalhar com menos gente ainda.
A Secretaria de Cidadania e Justiça, comandada por Gleidy Braga, perdeu vários gerentes da área de Direitos Humanos e há rumores de que nem mesmo a titular sabia quem ia cair da sua equipe.
Alguns secretários contam que apesar de terem feito as listas esperavam ser chamados para mais um crivo, o que não aconteceu.O desafio dos secretários agora é manter todos os serviços em andamento e encerrarem o ano com balanço positivo de ações.
O cargo comissionado é passageiro e todos sabem disso porém cortar na carne nunca é algo fácil de se conformar não importa a área. O clima da última sexta-feira em todas as secretarias foi de silêncio: uns de revolta e outros de surpresa. Há ainda os efetivos que perderam funções e comissionados que foram exonerados e recontratados com salários menores.
Como disse o governador Marcelo Miranda quando anunciou aos duas mil demissões: ” esta é a parte mais dolorosa: demitir pais de família”, disse na ocasião.
Então…a crise infelizmente não tem critérios!