Segundo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) o período que compreende os meses de Julho a Outubro apresenta um declínio da taxa de umidade relativa do ar, chegando a níveis críticos abaixo de 20%, dado este que se aliado aos da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estabelece que o nível considerado saudável para o ser humano está na faixa de 70% a 40% nos trazem um alerta para os riscos de adoecimento da população.

A baixa umidade relativa do ar pode trazer vários problemas na saúde de toda população, seja pelo agravamento da rinite, asma e outros problemas respiratórios, como irritação nos olhos, pele, nariz e garganta e em alguns casos até mesmo alterações cardíacas e vasculares.  É natural as pessoas se sentirem mal nos dois extremos, sendo em dias muito secos ou úmidos demais, a prevenção é o caminho.

“A umidade relativa do ar variando entre 20% e 12% pode causar risco de incêndios florestais e à saúde. Ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, característica de dias secos e uma piora substancial na qualidade do ar. Então, contribuir para a diminuição de emissão de poluentes ajuda a todos. Evite queimadas”, aconselha o Assessor Técnico de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionado aos Desastres Naturais, Everton Joaquim Costa.

Cuidados

Para lidar melhor com a baixa umidade e seus efeitos é aconselhável beber bastante líquido, praticar atividades físicas com moderação, evitar o sol nas horas mais quentes do dia, usar hidratantes para a pele e umidificar os ambientes.

O que é a umidade relativa do ar?

A umidade do ar é o volume de água em formato de vapor presente na atmosfera. Pode-se dizer que a chuva é parte constituinte deste fenômeno.

Em geral, a umidade do ar exerce influência nas temperaturas, na formação de chuvas, na sensação térmica e na saúde da população. Assim, quando a umidade relativa do ar cai em uma determinada região, as chuvas se tornam raras e o clima fica seco.