Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado

Acontece em todo o país e em várias cidades do Tocantins, nesta quinta-feira 15, uma manifestação contra o corte no orçamento das instituições federais de ensino superior. Em Palmas, vários estudantes, técnicos e professores, realizam um protesto na entrada da Universidade Federal do Tocantins. Alunos do IFTO também se manifestam.

Miguel Lima é técnico administrativo da UFT e diz que é contra o sucateamento da Educação. “Estamos aqui na mobilização contra os cortes, a favor da Educação, contra a reforma da Previdência contra o sucateamento das instituções federais de ensino superior. Somos contra o corte de qualquer recurso da Educação”, disse à Gazeta.

Guilherme Barbosa diretor de asssuntos jurídicos do DCE da UFT, criticou o atual governo  durante a manifestação. “O governo Bolsonaro que pra nós é inimigo da Educação, apresentou um corte de 30% das verbas totais das universidades. Isso é um perigo porque na UFT o corte chegou a 42% da verba de manutenção da instituição o que significa uma diminuição de R$ 18 milhões de reais”.

A manifestantes devem seguir a partir das 9h para a Assembleia Legislataiva do Tocantins onde darão início ao ato e farão também intervenções científicas e culturais.

O estudante da UFT,  Leo Carneiro, ressaltou a importância de não deixar que a educação seja punida com os cortes.

O Ministério da Educação (MEC) anuciou no último dia 30 de abril, o corte de 30% das Universidades e apesar disso, o próprio MEC afirmou que não se trata de corte e sim de contingenciamento.

Segundo Bolsonaro, o dinheiro retirado das instituições, será investido na Educação Básica.

“A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é investir na educação básica. Ouso dizer até que um número considerável não sabe sequer a tabuada. Sete vezes oito? Não vai sabe responder. Então pretendemos investir na base. Não adianta ter um excelente telhado na casa se as paredes estão podres. É o que acontece atualmente”, disse Bolsonaro em entrevista ao SBT.

O anúncio do contigenciamento gerou revolta em estudantes, professores e servidores federais que participam da rotina dentro das universidades.

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