A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira, 30 de setembro, indica que a taxa de desocupação no Brasil foi de 11,8% – no período de junho, julho e agosto. Um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já são mais de 12 milhões de pessoas sem trabalho no país.
Quando comprada ao trimestre anterior, o crescimento foi de 0,6% em relação ao período entre março e maio deste ano – quando a taxa foi de 11,2%. Ainda segundo mostram os dados, a população desocupada cresceu 5,1% em relação ao trimestre de março, abril e maio de 2016, o que representa 583 mil pessoas a mais. Ao considerar o mesmo trimestre de 2015, esta estimativa subiu 36,6% – um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas sem trabalho.
A população ocupada somou 90,1 milhões, e uma redução de 0,8% frente ao trimestre de março a maio de 2016, menos 712 mil trabalhadores. Em comparação com igual trimestre do ano passado, foi registrado declínio de 2,2%, o que significa a redução de aproximadamente 2,0 milhões de pessoas no contingente de ocupados. A época o total de ocupados era de 92,1 milhões.
Variação
O número de empregados com carteira assinada não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de março a maio de 2016 – 34,2 milhões. Ao comparar com o mesmo trimestre de 2015, houve redução de 3,8%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos ficou em R$ 2.011, pouco menor que e valor registrado no trimestre anterior R$ 2.015. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o rendimento médio registrado foi de R$ 2.047.
Fonte: Portal CNM