O prefeito eleito de Porto Nacional, Joaquim Maia (PV), disse à Gazeta do Cerrado que os mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 26, na cidade não têm nenhuma relação com as eleições municipais. Uma das buscas foi feita na casa do padre Paulo Sérgio Maya Barbosa, primo do prefeito eleito.
Joaquim Maia – que é vereador em Palmas – está retornando de Brasília, onde participou de um encontro com o ministro interino do Meio Ambiente, Edson Duarte. Por telefone, ele negou também que o padre tenha sido coordenador de sua campanha. “Ele apenas ajudou, como muitos fizeram, mas não foi coordenador da minha campanha. E isso [a operação da PF] não tem nada a ver com o processo eleitoral de Porto”, explicou.
De acordo com informações preliminares da PF a investigação está sob sigilo judicial, e não teria nada a ver, também, com a Operação Ápia, que investiga possíveis fraudes em licitações, contratos e obras em rodovias estaduais.