Assim como em anos anteriores, 2024 estará repleto de eventos astronômicos. Os fenômenos incluem 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de superluas.

E, para ajudar os curiosos pela astronomia, veja alguns dos principais fenômenos que ocorrerão este ano. Veja abaixo:

Eclipses

 

  • 24-25 de março – Eclipse penumbral da Lua (visível em todo o país)
  • ☀️ 8 de abril – Eclipse solar total (não visível no Brasil)
  • 17-18 de setembro – Eclipse lunar parcial (visível em todo o país, de forma tênue)
  • ☀️ 2 de outubro – Eclipse solar anular (visível em boa parte do país como parcial)

Em 2024, teremos 2 eclipses solares: um total (quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol), em 8 de abril, e um anular (quando o Sol forma um anel ao redor da sombra da Lua), em 2 de outubro.

Atenção: um eclipse solar só pode ser observado com um filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol.

O total não será visível no Brasil. Apenas alguns países da América do Norte conseguirão observar o fenômeno. Além disso, ele também será visível na região equatorial do Oceano Pacífico e no Atlântico Norte.

Já o anular passará pelo país como parcial. Ou seja, quem olhar para o céu verá o nosso Sol “mordido” pela Lua.

Isso acontece porque um eclipse solar anular sempre acompanha um eclipse solar parcial.

E, neste caso, a passagem do fenômeno favorecerá estados da Região Sul, Sudeste (exceto a porção norte de Minas Gerais) e o Mato Grosso do Sul. Já moradores de trechos da Bahia, Goiás e Mato Grosso também terão a chance de flagrar o evento. No restante do país, esse eclipse de outubro não será visível.

Já os eclipses lunares não serão tão marcantes neste ano para os observadores mais leigos.

Tecnicamente, o eclipse penumbral da Lua de março, por exemplo, poderá ser visto em todo o continente americano (incluindo todos os estados do Brasil).

Entretanto, durante um eclipse do tipo, o nosso satélite natural escurece por um tempo, mas não desaparece completamente. Além disso, uma característica fundamental desse fenômeno é que a Lua escurece bem levemente, já que o nosso satélite fica na sombra clara da Terra, ainda recebendo luminosidade do Sol.

Por isso, o espectador menos atento pode até não perceber que está presenciando um eclipse!

Eventos assim inclusive podem ser bem difíceis de serem observados sem um equipamento adequado. Justamente por essa razão, alguns pesquisadores gostam de explicar que observar esse tipo de eclipse é como ver um véu na frente do disco lunar.

Já o eclipse lunar parcial de setembro será extremamente tênue. Ele também passará por todos os estados do país, mas, no auge do fenômeno, a cobertura da Lua será de apenas 0.08%.

Periélio e afélio

 

No dia 2 de janeiro, a Terra atingiu seu ponto mais próximo do Sol. O fenômeno ocorreu às 21h38 no horário de Brasília. No periélio (que quer dizer literalmente “perto do Sol”), o planeta fica a 147 milhões de km da estrela central do Sistema Solar.

Dessa forma, no periélio, o Sol aparece maior porque o seu diâmetro aparente (angular) atinge o valor máximo no ano (veja imagem abaixo).

O Sol no periélio e no afélio no ano de 2021. — Foto: Observatório Astronómico de Lisboa/Divulgação

O Sol no periélio e no afélio no ano de 2021. — Foto: Observatório Astronómico de Lisboa/Divulgação