Em texto divulgado à imprensa na manhã desta segunda-feira, 14, empresas, cooperativas, sindicatos e associações representativas do transporte de passageiros do Tocantins se reuniram no Comitê Central da campanha de Mauro Carlesse (PHS) para declarar apoio à candidatura do governador interino ao Governo do Estado na eleição suplementar. Representantes das empresas e entidades foram recebidos por Carlesse e reforçaram a preocupação do setor com a insegurança jurídica enfrentada no Estado.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus do Tocantins, Rildo Mundim Rios, o grupo presente no encontro representa cerca de 95% do transporte de passageiros do Tocantins. A decisão de declarar apoio à eleição de Mauro Carlesse, conforme destacou, leva em consideração a seriedade com que a atual gestão tem tratado as questões que envolvem o transporte no âmbito da Agência Tocantinense de Regulação (ATR). “O que nós estamos vendo e queremos que seja mantido é o respeito, a coisa correta sendo feita e respeito aos prestadores de serviço no Estado”, defendeu.

A defesa da segurança jurídica, que garante condições adequadas de as empresas realizarem seus serviços, marcaram diversos posicionamentos. “A insegurança jurídica é o pior problema enfrentado hoje no Tocantins”, frisou Amarildo Mundin Rios, representando a empresa KRM Transportes. Na mesma linha, Antônio Borba Pereira, da Viação Norte Sul, defendeu que esta segurança é fator primordial para que as empresas tenham acesso a crédito e possam, assim, se manter com dignidade no mercado.

Segundo a assessoria da campanha, Carlesse agradeceu o apoio, destacando que sua eleição é o caminho que o Estado tem hoje para garantir estabilidade jurídica e política no Tocantins. “É um momento difícil que exige pulso firme, posicionamento  claro, firmeza para cumprir os compromissos assumidos pelo Estado. Se não houver segurança jurídica, como vamos atender as demandas urgentes do Estado? O Tocantins não vai aguentar mais uma troca de governo neste momento. Seria muito prejudicial”, enfatizou o candidato da coligação Governo de Atitude.