Equipe Gazeta do Cerrado
A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), confirmada como vice na chapa do PDT encabeçada por Ciro Gomes para disputar a Presidência da República nas eleições de 2018, chega ao Tocantins e nesta sexta-feira, 10, reunirá os veículos de comunicação do Estado para falar da campanha.
Katia reunirá ainda líderes políticos ligados a ela para tratar do assunto e deve receber a visita de vários aliados. A nível estadual ela apoia o candidato Marlon Reis para o governo do Tocantins com o qual o PDT coliga.
A indicação
O presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, ressaltou que a escolha da parlamentar era estudada há 15 dias. Ele destacou a importância da união de Ciro com um nome do setor produtivo.
Ciro Gomes elogiou a trajetória da senadora e destacou sua posição durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff. À época, Kátia Abreu contrariou seu partido, o PMDB, e defendeu Dilma.
Para o candidato à Presidência da República, a senadora demonstrou respeito e compromisso com a democracia e o povo brasileiro. Ciro lembrou ainda que recebeu apoio da parlamentar na campanha de 2002, quando disputou o cargo de chefe do Executivo.
Antes de ser lançada vice de Ciro Gomes, Kátia Abreu ensaiava a disputa ao governo de Tocantins, mas aceitou a indicação para compor a chapa. “O Brasil precisa de pulso firme, de alguém que saiba impor autoridade sem ser autoritário. Antes da competência e da firmeza, vem honestidade e honradez, qualidades de Ciro, e isso para mim foi fundamental, me deu muita tranquilidade.”
A chapa “puro sangue” , que é sustentada apenas no apoio de um partido político, surgiu depois que o PSB aprovou o acordo construído com o PT, de ficar neutro e não fazer aliança formal na corrida ao Planalto.
Perfil
Primeira mulher a ocupar o Ministério da Agricultura, Kátia Abreu, 56 anos, tem uma história construída em propostas em defesa do setor de agronegócios. É um dos principais nomes da chamada bancada ruralista no Congresso Nacional. Está no segundo mandato no Senado, foi duas vezes deputada federal pelo Tocantins e comandou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por três mandatos.