Cobertura Especial Gazeta do Cerrado
O senador mais jovem do Tocantins, Irajá (PSD) surpreendeu mesmo e lançou seu nome para o governo. Após negar e fazer suspense ele entra no jogo nos 45″ do segundo tempo o que gerou várias interpretações do meio político.
Mas o que alega Irajá para ter agido desta forma? Em seu discurso ele prometeu cortar secretarias e colocar 50% de cargos para mulheres. Ele falou ainda de empregos e renda.
Irajá fez uma série de propostas em seu primeiro discurso como candidato.
“Vamos reduzir o ICMS que e um dos mais caros do país, vamos reduzir para 7%”, disse. Isso vai contemplar 25 mil empresas segundo ele. “Vamos gerar durante quatro anos de governo 50 mil empregos diretos, pra mim o emprego e mais importante que o imposto”, disse.
Irajá disse ainda que é grato a todos que compareceram. “Gravem na memória e no coração que até dia 5 de agosto nós estamos escrevendo uma nova história do Tocantins”, pontuou.
Família
Segundo ele, e a maior convenção do interior do Tocantins. Ele agradeceu sua família, citou a esposa Milena, a filha Duda de 19 anos , aos irmãos e citou a mãe. “Me deu o que tenho o de mais precioso que é a vida. A senadora Kátia”, disse.
“Ela não está aqui mas, o amor que sinto por ela e ela por mim e indivisível, isso nos une nas nossas vidas e na política, tenho convicção que ela será senadora pela 3ª vez”, disse.
Prefeitos
“Só cheguei até aqui graças ao apoio dos prefeitos e vereadores”, pontuou. Ele fez agradecimento especial ao prefeito da cidade, César.
Ele agradeceu ainda nominalmente os pré-candidatos a estaduais e federais. “Tenho orgulho de ter a confiança de vocês”, disse.
Audacioso ele disse que fará cinco deputados estaduais e a maior bancada.
Irajá disse ter o sonho de fazer um projeto chamado “casa do produtor rural”.
Estão presentes os prefeitos de: Porto Nacional Conceição, Ponte Alta do Bom Jesus, Combinado, Aurora, São Sebastião, São Valério, Goianorte, Wanderlândia e Natividade.
Lavandeira
Ele disse que escolheu a cidade inspirado em Juscelino Kubitscheck que fez o primeiro comício numa cidade do interior. “É claro que não vamos tirar Palmas como capital, estamos bem servidos de capital mas a escolha do Sudeste por uma grande razão: e a sinalização do Tocantins do tamanho que o Tocantins tem e os problemas reais como fome e miséria”, disse.
Ele afirmou que fará a campanha sem atacar adversários. “Vamos fazer 50 anos no Tocantins em quatro”, prometeu.
“Nosso plano de governo não é construído por marqueteiros”, disse. “Não vou inventar a roda”, disse ao defender o turismo.
Os pré-candidatos proporcionais fizeram discursos voltados pela mudança e valorização do Tocantins. Eles citaram ainda sobre o tempo que o Tocantins não tem um governador que cumpre o mandato há anos.
Wanderlei
“Eu até preferia começar campanha há 8 meses mas preferi começar agora e trabalhar nos outros meses”, disse ao alfinetar Wanderlei.
“Hoje o governo e comandado pela Assembleia, submisso mas vamos mudar isso”, disse.
“Não tenho a pretensão de ser estadista como foi Siqueira Campos, não tenho pretensão de ser Moisés Avelino, não tenho pretensão de ser Marcelo Miranda que foi um governador humano nem como outros que também contribuíram má serei lembrado por essa geração e pela outra como o governador que acabou com a pobreza no Estado do Tocantins”, disse.
Panela
Senador ataca o sistema tradicional do Estado e diz que há uma mesma panela há 15 anos: “Hoje o governo é comandado pela Assembleia, submisso… mas vamos mudar isso”.