Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
A Gazeta do Cerrado desta sexta-feira, entrevistou o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados do Estado do Tocantins (Sindicarnes), Gilson Cabral. A carne foi destaque de alta da inflação em todo Brasil em 2019 principalmente nos últimos meses do ano, em meio ao aumento das exportações para China e a desvalorização do real.
No Brasil, o preço da carne subiu 32,4% representando o maior impacto individual na inflação anual. Segundo comerciantes de Palmas, o preço da carne subiu cerca de 40%. E o do frango, subiu 18%.
Conforme o presidente do Sindicarnes, o preço da carne bovina deve estabilizar por enquanto, pois, o aumento foi devido a euforia das exportações a China. “ essa estabilização deve seguir até o estoque regulador chinês retornar, porque exportações devem diminuir, já que o rebanho serão repostos”, disse.
Gilson também comenta que com o aumento das alíquotas de ICMS aprovada pela Assembleia Legislativa, que entrará em vigor em março, aumentará o preço da carne no Tocantins. “ Como este aumento, provavelmente no Tocantins era produzir uma das carnes mais caras do Brasil“, afirmou o presidente.
O presidente do Sindicarnes, conta que o aumento das alíquotas terá um reflexo negativo por produtor, pois os figurinos são uma atividade meio, elas apenas processo um produto. “Poderemos perder mercado”, pondera Gilson.
Como alternativa para fugir dos preços altos da carne bovina consumidores estão preferindo comprar carne de frango, porco ou até ovos.