Amigos e familiares de Briner fizeram um luau em homenagem ao influencer e pediram Justiça – Foto – Instagram

Nove dias após a morte de Briner de César Bitencourt, de 22 anos, a família ainda busca explicações sobre a perda e diz que até o momento não recebeu nenhum apoio do estado. O jovem estava preso na Unidade Penal de Palmas (UPP) há quase um ano, mas passou mal dentro do presídio e morreu no dia 10 de outubro, três dias depois de ser inocentado da acusação de tráfico.

Eliel César Tinoco, pai de Briner, falou sobre a dor da morte do filho e que guarda com ainda mais carinho objetos e fotos de quando ele era pequeno. “É uma dor perder a mãe, imagine, perder um pai. mas um filho, não tem explicação não”, disse.

Eliel César Tinoco, pai de Briner – Foto – TV Anhanguera/Divulgação

Ele negou que o estado deu apoio nos procedimentos e explicou que apenas o Município entrou em contato. “O Município, através de parte da família, que procurou sobre a questão do velório. Quando vim saber, já tinha ido ao banco procurar minha normativa de seguro funeral”, contou.

“Ele morreu algemado e corrente nos pés. É preciso que esse laudo venha esclarecer essa situação”, completou o pai, reforçando o desejo de justiça.

 

Na terça-feira (18), parentes e amigos do motoboy e influencer organizaram um luau na Praia da Graciosa para pedir por justiça. Dezenas de pessoas participaram da ação e usavam camisetas com a foto do jovem.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) declarou nesta quarta-feira (19) que conforme o laudo necroscópico preliminar, a causa da morte seria uma embolia séptica. O material foi coletado para exames anatomopatológico, hemograma e urinálise, e resultados devem sair na próxima semana.

Briner morreu no dia em que seria solto – Foto – Instagram

Sobre a reclamação da falta de assistência, a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) explicou, em nota, que o governo arcou com o custo de todas as necessidades referentes ao velório e sepultamento, por meio de uma funerária à serviço da pasta.

A nota também explicou que no dia da morte de Briner, avisou os pais e solicitou à UPA Sul, onde ocorreu o óbito, as autorizações referentes ao encaminhamento do corpo ao Setor de Verificação de Óbito. A pasta já havia informado que instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte do jovem.

Entenda o caso

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Fonte – g1 to e TV Anhanguera