Ministério Público instaurou procedimento para apurar eventual irregularidade

O procedimento instaurado nesta quarta-feira, 15 de julho, irá apurar eventual irregularidade médica que pode ter resultado no óbito de paciente idosa. Ela estava internada no Hospital Regional de Gurupi (HRG).

A morte ocorreu 24 horas após a paciente deixar o leito de UTI no HRG. Ela foi transferida para o Hospital Municipal de Araguaçu. A apuração será feita pelo MPTO – Ministério Público do Tocantins.

As providências do MPTO foram baseadas em reportagem publicada pela imprensa. No material jornalístico,  familiares da vítima relatam que ela estava internada em leito de UTI Covid do HRG.

Segundo eles,  houve piora do quadro de saúde 24 horas após ser extubada e ser encaminhada a outra unidade de saúde, mesmo sem ser mantida o tempo necessário em leito clínico de estabilização.

Procedimento

O promotor de Justiça Marcelo Lima Nunes, responsável pelo procedimento, estipulou o prazo de cinco dias para que a Diretoria Geral do HRG encaminhe informações acerca do caso.

Marcelo Nunes pediu que sejam explicados quais protocolos foram adotados para o remanejamento da paciente. Bem como, repassem os dados relativos à identificação do médico responsável pela alta médica.

O promotor também pediu detalhes do transporte. Outro pedido foi para informar as providências para evitar futuras ocorrências envolvendo alta médica prematura de pacientes de leitos de UTI Covid.

Ofícios

Também foram oficiados o Secretário Estadual de Saúde e o Conselho Regional de Medicina do Tocantins, visando à instauração de sindicância ou procedimento disciplinar para apurar os fatos e adotar medidas punitivas cabíveis.

Uma cópia do procedimento foi remetida às Promotorias de Justiça Criminais de Gurupi para verificar eventual prática criminosa por parte dos médicos e demais envolvidos no caso.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MPTO.