Crime aconteceu em um bar na Arne 91 em 2016 – Foto – Reprodução
Lucas Eurilio, Gazeta do Cerrado
O policial civil Wesley Moreira da Silva Feitosa, foi condenado a 17 anos e dois meses de prisão pela morte do jovem José Elias Bandeira Lopes, 22 anos, em um bar na Arne 91, antiga 904 Sul, ainda no no de 2016. O júri teve início por volta das 8h50 e terminou entorno das 22h30.
Conforme a decisão do assinada pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Palmas, Cledson José Dias Nunes o réu vai poder recorrer em liberdade.
“O réu poderá apelar em liberdade, uma vez que, não obstante a pena aplicada e o regime inicial fixado, o acusado respondeu ao processo solto e a acusação não comprovou a existência de causa superveniente para a decretação da prisão do acusado, o qual compareceu aos atos processuais a que foi convocado e permanece representado por advogado constituído”, diz trecho da decisão.
Cayo Bandeira Coelho, advogado e primo de José Elias, disse que os familiares estão se sentindo aliviados e vão poder descansar.
“A família se encontra aliviada e descansa, agora, não com a alegria de uma condenação, mas com o conforto de justiça feita”, disse à Gazeta do Cerrado.
O julgamento do policial vinha sendo adiado desde o ano de 2020 por motivos da pandemia e por pedidos dos advogados de defesa.
Tudo aconteceu após uma confusão envolvendo o preço de uma caixa de cerveja, que custava na época R$ 120 reais. Inconformado com valor, Wesley começou a confusão que terminou na morte do estudante José Elias, que estava no bar comemorando as boas notas que tinha tirado na faculdade.
A vítima na época do crime ainda tentou sair do local, mas foi atingido e não resistiu aos ferimentos.
Outra vítima é seu Ailton Alves, dono do bar. Ele foi atingido por um tiro na boca e ainda recebeu um golpe na cabeça com uma bola de sinuca. Ailton precisou passar por cirurgia e reabilitação, após passar meses internado no Hospital Geral de Palmas.
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Julgamento de policial civil acusado de assassinato em bar de Palmas é adiado | Gazeta do Cerrado
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