Do RJ- Maju Cotrim
Além da estrutura diferenciada na feira da Abav 2023, o Tocantins apostou numa variedade de programação que o fez ser destaque dentre os visitantes.
As Cavalhadas estão presentes através dos moradores de Taguatinga, Vilton Ramos, Anderson Arcanjo e Vilidiou Soleti na Abav 2023 no stand do Tocantins.
As pessoas tiram fotos e registram essa manifestação cultural que é o maior espetáculo a céu aberto.
O stand do Estado apresenta também os tambores do Tocantins que se apresentam mostrando o batuque que marca a cultura do Estado.
A Miss Tocantins, Luciana Gomes apresenta a arte do capim dourado através de um vestido de capim dourado homenageando a cultura quilombola e das artesãs.
Paraiso do Tocantins levou o Chambari típico para os visitantes experimentarem. O primeiro dia de participação do Tocantins foi marcado por muita circulação no stand e pela efervescência cultural. Visitantes caíram na dança e na suça.
O Chambari foi servido pelo casal Pedro e Maria e agradou o público, maioria provou pela primeira vez com direito a farinha de puba e cheiro verde.
As Cavalhadas
No Brasil a tradição das Cavalhadas teria chegado por volta de 1756 com os portugueses. Cada região e Estado possui suas particularidades. Em Taguatinga, há 460 km de Palmas, elas acontecem junto às homenagens a Nossa Senhora d’Abadia, padroeira local. As Cavalhadas tiveram início, no sudeste tocantinense, em 1936. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, no mês de AGOSTO.
A manifestação de uma batalha equestre, teria chegado à cidade quando o então deputado João Batista de Almeida trouxe a festa que viria a se tornar tradição. Após dez anos de história em Taguatinga, as Cavalhadas entraram em hiato em 1946, devido à morte de alguns dos primeiros cavaleiros, voltando a acontecer apenas na década de 90, período em que moradores juntaram-se na tentativa de continuar com a representação histórica que lhes fora apresentada. No início dos anos 2000, a prefeitura da cidade tomou a frente da organização e continuam fazendo história.
A tradicional simulação da luta entre os 24 cavalheiros divididos em vermelho (mouros) e azul (cristãos), acontece todos os anos, sempre no mês de agosto – durante os festejos de Nossa Senhora D’Abadia.
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