Presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, em reunião com a prefeita Cinthia Ribeiro – Foto: Divulgação/CDL

Atualmente, em Palmas, a situação da ocupação dos leitos com pacientes internados com COVID-19 é alta. Dado isso, os trabalhadores, empresários e a população em geral se preocupam com a possibilidade de fechamento do comércio na Capital. Nesta terça-feira, 2, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas participou, juntamente com outras entidades, de uma reunião online com a participação da Prefeita, Cinthia Ribeiro, e secretários do Município.

A Prefeitura apresentou os números em relação aos gastos que vem tendo na pandemia; o trabalho da Secretaria de Saúde no atendimento das pessoas infectadas; dados em relação ao número expressivo de leitos; e que vai dobrar de 40 para 80 o número de leitos nos próximos dias. Em relação ao assunto que todos querem saber, se vai ou não haver algum tipo de medida mais restritiva de circulação das pessoas (como o fechamento do comércio), a Prefeita informou que não deseja decretar, mas que os números continuam subindo e se assim assim permanecer não terá outra opção. Esclarecemos que não houve nenhum prazo dado pela prefeita para que isso ocorra, como vem sendo dito em grupos de redes sociais.

O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, explica o posicionamento das entidades que representam o comércio. “É importante dizer que todos os presidentes defenderam o funcionamento do comércio, pois sabemos o quanto é importante. Reforçamos que é preciso aumentar a estrutura de tratamento para as pessoas, que é o que sempre defendemos. O comércio não tem mais condições de parar”, disse.

A CDL Palmas reitera que vem trabalhando constantemente para conscientizar a população que os cuidados não podem parar. O comércio não pode fechar, mas isso também depende da boa conduta de todos. É preciso usar máscaras, não provocar ou realizar qualquer tipo de aglomeração, fazer o uso do álcool em gel.

Todas as entidades estão trabalhando no intuito de reforçar os cuidados e de diminuir as aglomerações e consequentemente o número de infectados/internados. Empresário, reforce os cuidados para seus colaboradores e clientes. Sociedade, o cuidado não pode parar. Prefeitura e Estado, reforcem a estrutura de saúde.