Maju Cotrim
Outubro de 2021. Operação da PF. O então Governador Mauro Carlesse afastado por investigações de suspeita de corrupção. O vice Wanderlei Barbosa assume, troca as peças, entra no jogo na sucessão em 2022.
Meio político teve uma reviravolta e o cenário mudou totalmente.
As conspirações ficam por conta dos bastidores.
Uma Assembleia que até então era quase 100% Carlessista se vê assustada com o novo momento . E aí quem vai e quem fica com Wanderlei ou com Carlesse? Aliás, e se Carlesse voltar? Tem liminar ou não?
Aliados que deixaram o governo junto com ele mostram confiança e deixam balançados os que já estavam sem saber que lado tomar.
Wanderlei começa a rodar o Estado de domingo a domingo falando em estabilidade, acena para a bancada, se aproxima dos opositores do ex agora até então governo Carlesse.
No protocolo de um pedido de impeachment contra Carlesse mais uma luta travada entre os agora dois grupos: cassar o Carlesse começa a ser estratégia de alguns.
Dentre especulações diárias, links em grupos de WhatsApp e muitas ligações e reuniões podem estar o futuro do Estado que passa não só pelo poder judiciário e resultado das investigações mas principalmente agora pelo julgamento político que deve acontecer na Assembleia.
Tudo isso há menos de um ano das eleições .
Dentre conspirações, narrativas e estratégias o debate político esquenta a cada dia e mais uma vez o Tocantins está num momento decisivo da sua história. Por outro lado, os demais grupos percorrem o Estado ouvindo a população e buscando a construção de alternativas de gestão que serão apresentadas no pleito do próximo ano.
A população acompanha atenta, os setores apreensivos..é o Estado mais uma vez em jogo.
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