Foto – IBGE
Uma semana após o início visitas, recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão enfrentando dificuldades para aplicação do questionário do Censo 2022. Muitos moradores se recusam a receber as equipes, que também encontram casas vazias.
“O morador às vezes vê e não quer abrir. Ou um síndico às vezes impossibilita a gente de entrar. Então a gente precisa mesmo que as pessoas entendam a importância de deixar que o recenseador entre dentro do domicílio”, disse a agente censitária Laureana Barbosa.
Ao todo, 1.374 recenseadores vão passar em todas as residências do Tocantins até o dia 31 de outubro deste ano. Só aqui na capital são 256 profissionais.
Quando não encontram nenhum morador, os recenseadores deixam um bilhete avisando quem é o profissional que está responsável pela região e um telefone para contato, para que a pessoa possa agendar a visita.
As ações estão acontecendo simultaneamente em todos os municípios do Brasil e a pesquisa vai trazer um retrato sobre as condições de vida dos brasileiros, além de contabilizar qual a quantidade de habitantes.
Em caso de receio dos moradores, o coordenador técnico do Censo no Tocantins, Nereu Ribeiro explica quais os itens identificam os aplicadores da pesquisa.
“Eles sempre informam sobre a credencial do recenseador, que ele vai estar vestido com o colete, o crachá, tem o boné, a bolsa do IBGE. Dentro do crachá tem um QR Code, que vai direcionar para o site do IBGE, que ele vai consultar as informações do recenseador ou ligar no telefone para confirmar que realmente é o recenseador e responder o censo sem medo”, disse.
As informações coletadas pelas equipes não serão enviadas para nenhum outro órgão, apenas vão servir para criar as estatísticas do país. “Esperamos que todo mundo colabore, receba o recenseador, responda a entrevista. Se ele deixar a folha de recado, que entre em contato para agendar porque é importante que o IBGE tenha as informações de todos os habitantes”, completou Nereu.
Fonte – g1 to