Equipe Gazeta do Cerrado

As exonerações realizadas pela prefeitura de Miracema geram preocupação na cidade e repercutem.

Flávio Suarte, que é Ex-Procurador do Município da Gestão do ex-prefeito, Moisés Costa se manifestou sobre o assunto. Segundo ele, as exoneraçoes devem atingir cerca de 220 servidores, isso porque todos os contratos temporários e comissionados teriam sido extintos.

“Abrimos mais uma página triste na história de Miracema. Hoje centenas de pais e mães de família amanheceram sem a certeza da comida na mesa pelos próximos dias, meses, ano(s)… A Prefeitura Municipal de Miracema, numa canetada só, demitiu centenas de trabalhadores, afirmou.

Ele disse ainda: “Que medidas precisavam ser tomadas disso ninguém duvida, e o próprio Moisés já se preparava para adotar medidas de austeridade financeira. Mas será que estas medidas teriam que atingir justamente o trabalhador e somente o trabalhador? Será que não há outros privilégios, outras fontes de onde se pudesse buscar o equilíbrio financeiro?”, questionou.

Ele afirmou ainda: “ o Prefeito #Moisés_Costa, com todas as dificuldades que todos nós conhecíamos e conhecemos, dificuldades estas assumidas em janeiro de 2017, conseguiu administrar os problemas da Prefeitura, sem tirar do trabalhador, do servidor público, dos pais e mães de família, a dignidade, garantindo o pagamento dos salários rigorosamente em dia ao longo de 1 ano e 08 meses que durou sua gestão, garantindo emprego, pois, sabendo da situação de desemprego que assola o nosso povo, era o mínimo que podia fazer, ainda que para isso sacrificasse o próprio nome.

Moisés priorizou o servidor público, o trabalhador. Priorizou a comida na mesa desses guerreiros prestam um serviço público de excelência e que são os verdadeiros responsáveis pelo funcionamento da máquina administrativa”, chegou a dizer.

Ele ainda afirmou: “ É verdade que nem todo mundo tem a mesma capacidade de administrar, inclusive os problemas, que Moisés Costa. Vamos torcer para que as medidas amargas não atinjam somente o servidor público”, disse.

A Gazeta tenta ouvir a prefeitura sobre o caso e solicitou posicionamento.