O Ministério Público do Estado do Tocantins, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis, apresentou à Justiça três denúncias criminais contra cinco pessoas, acusadas de estelionato e lavagem de dinheiro.

Em uma das denúncias, Gleiziane Regina da Silva e Souza e Joelma Santana de Jesus são acusadas de enganar Gustavo Macedo de Oliveira, obtendo ilegalmente a quantia de R$16 mil. Segundo a denúncia, Gustavo estava procurando um carro no “Feirão do Facebook” quando foi abordado por um vendedor fictício. Após inspecionar o veículo e transferir o dinheiro via WhatsApp, ele descobriu que havia sido vítima de um golpe.

 

Estelionato e lavagem de Dinheiro

O MPTO também ofereceu denúncia contra Ailton da Cruz Campos e Maria Eduarda Cassiana da Silva, acusados de estelionato e lavagem de dinheiro, crimes que resultaram no prejuízo às vítimas Neuzilene Gonçalves da Silva e Jane da Silva Jorge, em abril deste ano.

Segundo as investigações, os acusados obtiveram, de forma fraudulenta, a quantia de R$3.600,00 das vítimas. Neuzilene Gonçalves havia anunciado a venda de sua motocicleta no “Feirão do Face”. No dia seguinte, um indivíduo não identificado entrou em contato, alegando interesse na motocicleta e mencionando uma suposta negociação de compra de uma terra, na qual a motocicleta seria parte do negócio.

Durante a negociação, um casal compareceu para inspecionar a motocicleta e iniciou as tratativas com uma terceira pessoa por telefone, que se dizia intermediária na transação e responsável pelo pagamento. Após a transferência da quantia, Neuzilene foi informada de que havia sido vítima de um golpe.

 

Quitação de dívida

A terceira denúncia, também por estelionato, é contra Adriano Neves da Silva e Gilmário Mendes da Costa, acusados de enganar Bruno Piltz Ramalho em fevereiro deste ano. Ele teria induzido a vítima a acreditar em uma negociação fictícia para quitação de uma dívida com uma empresa inesxistente relacionada ao Banco Volkswagen, levando-o a transferir R$ 10.993,34 por meio de um QR code.

Após a transferência, as autoridades descobriram, por meio da quebra de sigilo bancário, que os valores foram rapidamente movimentados para outras contas com o intuito de dificultar o rastreamento. O inquérito policial foi aberto na 12ª Delegacia de Polícia de Augustinópolis, porém o denunciado não foi localizado para prestar depoimento.

As denúncias foram assinadas pelo Promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado e aguardam o recebimento pelo juiz competente. As acusações visam o início do processo penal e a fixação de um valor mínimo para reparação dos danos causados às vítimas.

O MPTO também requereu a prisão preventiva dos acusados. Os pedidos foram acatados pelo poder Judiciário.