Candidato Eli Borges e ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha – Foto: Reprodução/Montagem Gazeta

Reportagem Gazeta do Cerrado

O candidato a prefeito de Palmas, Eli Borges e o ex-prefeito da capital, Carlos Amastha se estranharam nos últimos dias.

Tudo começou após as críticas de Eli Borges ao candidato de Amastha, Tiago Andrino.

Amastha fez um vídeo respondendo o deputado que em seguida fez outro na réplica.

No seu vídeo Amastha diz que foi atacado covardemente pelo candidato Eli Borges durante o debate de sábado, 31. “Ele disse que o Tiago tinha participado de uma gestão com muita denúncia. Agora, nunca deputado, nada, nem foi provado e vão provar, nem contra o Tiago, e nem contra mim, porque sei muito bem como se usa dinheiro público. Diferente do senhor que participou dos governos mais corruptos da história do Brasil, sempre do ladinho deles, sempre  fazendo parte da base do governo”, disparou Amastha em resposta a Eli.

Ele ainda complementou e disse que discute privilégios. “O senhor nunca abriu mão, sempre se lambuzou com isso. Recebeu auxílio-mudança, R$ 32 mil para morar em Brasília com apartamento de luxo, passagem aérea e mesma assim recebeu auxílio-mudança. Eu queria saber quantos dos eleitores já viram juntos R$ 32 mil na vida. Crie vergonha na cara, deputado”, finalizou o ex-prefeito.

Réplica

Na réplica, Eli desafiou Amastha para o “debate da honestidade” entre os dois e fez duras críticas à pontos das gestões do presidente do PSB na capital. “Deixa eu lhe explicar que isso é legal, está na lei desde Juscelino Kubitschek, em 1960. Por que que tem o auxílio-mudança? Porque o parlamentar e seus assessores vão para Brasília e tem muitas despesas porque não temos moradia definitiva. Eu por exemplo, moro em Palmas”, diz Eli.

O candidato ainda pontua alguns pontos ao ex-prefeito Amastha. “Eu nunca peguei auxílio-moradia, se moro em apartamento, nem reformado é. Moro no mesmo bloco que morava o presidente Jair Bolsonaro. Outro ponto interessante, é que nunca votei a favor de auxílio-moradia, quer seja da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça ou de Contas, Ministério Público. Em outro ângulo, devo lhe dizer que nunca peguei um centavo de propina, peguei R$ 70 milhões de emendas para o Estado. Nunca tive uma conta rejeitada, nunca peguei um centavo de passagem aérea, faço minhas viagens à Brasília de carro todas as semanas. Veja se nas minhas verbas tem valores para alimentação, sempre respeitei o dinheiro do povo”, afirma.

“Agora, vou lhe fazer umas perguntas: Por que o senhor tirou a prefeitura do lugar aonde o Siqueira Campos implantou e levou para Jk com aluguel caríssimo. Por que o senhor fez a concessão da BRK de  25 anos e não levou em conta a taxa de esgoto que poderia ser de 40% e nem levou em conta os R$ 210 que as igrejas pagam quando gastam no máximo 10 mil litros de água. Foi eu que recebi visita da Polícia Federal na porta?”, indagou o candidato.

Eli também comenta da polêmica do Fundesportes e PreviPalmas. “Se você deve ou não a Justiça vai falar. Perguntei ao seu candidato a prefeito onde ele estava quando o IPTU, mas ele deveria se posicionar. Ande ele estava quando se teve que lutar pela família contra a ideologia de gênero. Tinha sobe me seu plano de governo, tivemos que derrubar. E tem no plano de governo da prefeita que foi sua vice na época”, disse.