O delegado Clóvis César Reis Bueno, envolvido em um caso de suposta extorsão, agora é réu em um processo que investiga o crime de concussão. A denúncia do Ministério Público, aceita pela 2ª Vara Criminal de Palmas, descreve detalhes do incidente que levou à prisão do policial.
O empresário, proprietário do caminhão apreendido em Santana do Araguaia (PA), procurou a polícia após ser confrontado com a exigência de R$ 15 mil para a liberação do veículo. A carga de silagem estava em trânsito para Palmas quando foi retida devido à presença de um menor de 17 anos ao volante e à descoberta de substâncias ilícitas na carga.
O delegado Clóvis César, segundo a denúncia, teria intermediado o pagamento e contatado terceiros para conduzir a negociação, incluindo uma advogada. O empresário, temendo retaliações, gravou secretamente a entrega do dinheiro, proporcionando às autoridades evidências substanciais.
A complexidade do suposto esquema de extorsão é enfatizada na denúncia, que aponta para a existência de uma rede organizada de corrupção envolvendo outros agentes públicos. O processo legal em curso visa esclarecer todas as nuances do caso e responsabilizar todos os envolvidos.
O delegado, afastado de suas funções na polícia paraense, permanece detido em Tocantins. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas, reafirmando a importância de combater a corrupção e garantir a integridade das instituições públicas. O caso destaca a necessidade de transparência e responsabilização, especialmente quando se trata de agentes encarregados da aplicação da lei.
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