Maju Cotrim

O governador Wanderlei Barbosa deixou claro que o Estado se propõe a pagar um local para sediar um hospital municipal por enquanto assim como é feito com vários municípios.

“Alugue um prédio, nós vamos ser parceiros e pagar o aluguel e ajudar nas cirurgias que for possível, nós precisamos é resolver um problema que vem afetando nosso povo”, chegou a dizer o governador.

“Nos estamos buscando as parcerias para fazer o hospital da mulher. E nós vamos construir mais hospitais. Nós estamos construindo um hospital em Araguaína. Eu recebi o resultado dos gastos com construção da prefeitura, com gasto com edificação no ano passado, de 0 ,84 % do orçamento. Apenas isso foi feito no ano passado. E nós estamos fazendo um hospital que nós investimos no ano passado R$ 70 milhões no hospital de Araguaína e vamos investir mais de R $ 100 milhões este ano. Nós estamos lutando para dar essa atenção, esse conforto para a população do estado. Nós estamos lutando por isso. Agora precisa ser feito, por exemplo, lá em Araguaína tem um hospital municipal. Em várias outras cidades nós temos hospitais municipais e temos as lupas funcionando. A capital é a cidade mais densa e ela é a cidade mais importante e ela precisa também, de igual maneira, cuidar dos seus pacientes. Cuidar da baixa complexidade. Aquele que chega e não vai para a média e alta complexidade para encher um leito que deveria ser preenchido por uma pessoa no estado mais grave. Nós não vamos negar atenção e atendimento a ninguém. Não vamos. Mas nós precisamos dessa parceria. Porque o sistema é único, vem recurso para a prefeitura, para a saúde e vem recurso para o estado. Vamos fazer todos a nossa parte que nós vamos sair dessa crise e as pessoas vão ficar muito mais bem atendidas e se felizes”, disse.

Promotor

O promotor Tiago Ribeiro acompanhou o governo e disse que falta muita coisa no centro que abastece as Upas na capital. “Está faltando soro e luvas nas UPas, os dentistas estão sem trabalhar por falta de UPAs”, disse.

“ Em agosto de 2021 começou a audiência pública sobre o hospital municipal de Palmas. Foi realizada lá no Ministério Público. Inclusive o secretário do município estava presente, o secretário do estado também, de saúde. Todos concordaram. Depois teve mais quatro audiências administrativas. Eles estavam presentes em todas, mas na última não. Na última o município não foi. Remarquei a audiência, eles não foram novamente. Aí o Ministério Público propôs uma ação cívico -pública para obrigar o município a começar a construção do hospital municipal de Palmas.A ação foi proposta dia 25 de abril.

A Gazeta busca ouvir o município sobre o assunto.