Marcus Wagner

O Estudo das cadeias produtivas da soja e milho, carne bovina, arroz, piscicultura e silvicultura foi lançado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Roberto Pires, na noite desta quarta-feira, 5, no Tuagê Eventos , em Palmas. Realizado com o apoio do Governo do Estado e Coordenado pela FIETO, o estudo foi elaborado com recursos financeiros do Fundo de Desenvolvimento Econômico (CDE). O evento contou com a presença de diversas autoridades, de instituições parceiras, apoiadores e empresários do Tocantins.

Os estudos foram entregues pelo presidente da FIETO, Roberto Pires, ao representante do Governo do Estado, Dearley Kühn, secretário da pasta estadual de Desenvolvimento Econômico e Indústria.

“Muitos são os nossos desafios para atrair unidades de processamento, mas estamos no caminho certo. A iniciativa privada, principalmente por meio das federações e associações comerciais, são institutos importantíssimos para o nosso crescimento econômico. É isso que nós precisamos: iniciativas, boas ideias e trabalho. E a FIETO traduz justamente isso que todos esperamos da nossa sociedade, empresários competentes querendo fazer sua parte e contribuir”, ressaltou Kuhn.

Sobre os desdobramentos esperados a partir da publicação e entrega do estudo, Pires destacou a necessidade de dar continuidade ao trabalho indicado e o papel dos envolvidos. “Os caminhos da expansão do agronegócio estão indicados e à nossa frente. A tarefa de implementá-los é uma construção coletiva e o ideal é que seja agora entregue a um comitê gestor onde estado e iniciativa privada terão missões definidas. O primeiro concebendo e executando políticas públicas de estímulo e o segundo melhorando a gestão do seu negócio, sua produtividade e a qualidade de seus produtos”, disse o presidente.

“A indústria de transformação da matéria-prima agrícola ampliará a participação do Tocantins no mercado global de alimentos, criará mais empregos de qualidade e divisas. Esta é uma construção coletiva, onde o estado e a iniciativa privada têm missões definidas. Ao primeiro compete conceber e executar politicas públicas de estímulo e, ao segundo, aumentar sua produtividade e a qualidade se seus produtos”, ressaltou Roberto Pires.

Em seu pronunciamento, Roberto Pires citou dados de recente relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos demonstrando que áreas potenciais do Brasil (complexo soja, milho, algodão e carnes) irão exportar mais de US$ 1 trilhão de dólares até 2027, ou seja, uma média de mais de 100 bilhões de dólares ao ano. “O Tocantins tem potencial para participar desse extraordinário mercado de bens agrícolas primários”, avaliou Pires.

Durante a cerimônia foram entregues os cinco primeiros cadernos que trazem os dados das cadeias de soja e milho, piscicultura, carne bovina, arroz e silvicultura. Outras três cadeias estão com o estudo em fase de consolidação: lácteos, suinocultura, avicultura. A cadeia de fruticultura será incluída.

O estudo traz diagnósticos das cadeias, análise de mercado, características gerais, custo de produção, forças e fraquezas, situação interna, entre outras. O objetivo principal é apontar medidas para ampliar tanto a produção como a organização de estratégias que desenvolvam a indústria da transformação.