O prazo para saque das cotas do PIS/Pasep por pessoas de qualquer idade se encerra no dia 28, sexta-feira da próxima semana. Depois desta data, o dinheiro só pode ser retirado por maiores de 60 anos ou dentro de condições específicas, como aposentadoria, doenças graves e morte.
Balanço do Ministério do Planejamento mostra que dos 28,5 milhões de cotistas com potencial de saque, apenas 15,milhões retiraram o dinheiro até agora. Isso significa que 13,4 milhões de pessoas ainda podem receber a cota do PIS/Pasep, paga preferencialmente pela Caixa Econômica Federal (trabalhadores da iniciativa privada) e Banco do Brasil (setor público).
Essas pessoas têm direito ao saque de 25,8 bilhões de reais. Dos 42,2 bilhões de reais disponíveis inicialmente, apenas 16,4 bilhões foram retirados.
De acordo com o balanço, a maior parte das pessoas que retirou a cota do PIS/Pasep era de menores de 60 anos (10,2 milhões). Em seguida, aparecem maiores de 60 anos (3,7 milhões) e outros casos (1,2 milhão).
O pagamento da cota do PIS/Pasep é devido a trabalhadores que atuaram formalmente na iniciativa privada ou no serviço público entre 1971 e 1988. Neste período, os empregadores recolhiam recursos do PIS/Pasep em nome de seus funcionários, como ocorre atualmente com o FGTS. O depósito deixou de ser feito a partir da Constituição de 1988, mas o dinheiro ficou depositado nos bancos em nome dos trabalhadores, que podiam retirar apenas os rendimentos uma vez por ano.
O saque só era possível a partir de 70 anos ou em outras situações, como doenças graves e aposentadoria. Neste ano, o governo reduziu a idade para 60 anos e há três meses permitiu o saque para para qualquer idade no período entre junho e 28 de setembro.
Fonte: Veja