Vacinação em Araguaína – Foto: Marcos Sandes/Ascom
A Prefeitura de Araguaína segue vacinando a população em ritmo acelerado e supera o índice de cobertura vacinal brasileiro e mundial. Um a cada 25 araguainenses já recebeu pelo menos uma dose, o que corresponde a 4,37% da população. O número é maior que os 3,47% da população nacional e os 2% entre todos os países que tomou o imunizante. Os dados são do sistema Integra Saúde, do Governo do Estado, consórcio de veículos de imprensa e Our World In Data.
De acordo com a coordenadora de Imunização, Samilla Braga, o motivo do destaque é o trabalho realizado em muitas frentes. “Aumentamos o fluxo da vacinação disponibilizando as doses nos postos de saúde, com drive-thru e ainda indo até cada um dos idosos com 80 anos ou mais acamados e com dificuldade de mobilidade”, explicou. Até o momento, foram feitos quase 200 atendimentos domiciliares.
No Estado, a porcentagem local supera também o índice da capital Palmas (2,9%) e quase todos os municípios do Tocantins, mesmo os muitos com população menor que 10 mil habitantes.
Uso das doses
Com o ritmo acelerado, Araguaína quase já esgotou as doses recebidas para a primeira aplicação. Até essa quarta-feira, 4, Araguaína recebeu 12.700 doses e dessas 8.030 foram enviadas para a primeira dose. O sistema do Estado aponta que 7.895 pessoas foram beneficiadas, o que corresponde a 98,3% de utilização. Mas números do Município, que constam na atualização do Vacinômetro, mas que ainda não na relação estadual, indicam uso de 99,4%.
A imunização completa é realizada com duas doses, que são aplicadas entre um período entre 28 a 90 dias, dependendo do manual do fabricante. Para essa conclusão, foram envidas pelo Ministério da Saúde 4.670 doses e 1.287 pessoas já têm imunidade total.
Compra de vacinas
Para o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, os índices não são melhores porque o Município segue recebendo poucas doses do Ministério da Saúde e para solucionar esse problema. O gestor municipal aderiu ao novo consórcio gerenciado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para compra das vacinas, além de continuar buscando a negociação direta com os laboratórios.
A tentativa de compra vem desde o ano passado, quando Wagner, junto ao então prefeito Ronaldo Dimas, esteve no Instituto Butantã, em São Paulo. À época, a aquisição era permitida apenas por meio do Ministério da Saúde. “Temos recebido pouquíssimas doses e precisamos acelerar a vacinação para salvar vidas, ter liberdade e o retorno pleno da atividade econômica. Estamos prontos para comprar 50 mil doses e dependemos somente dos laboratórios venderem”, afirmou o prefeito.