Maria José Cotrim

O candidato a Governo, Carlos Amastha apresentou detalhes do seu plano de governo para o Tocantins caso vença as eleições de outubro. Ele já registrou a Chapa no TRE.

O plano traz as propostas para os próximos quatro anos de gestão. A coordenação do plano é do Doutor em Economia, Waldecyr Rodrigues e do engenheiro Iapure Oslen.
A equipe técnica tem sete pessoas. São mais de 400 propostas.

“Não é falta de recurso, é absolutamente falta de gestão”, disse Amastha sobre as necessidades do Estado. Ele criticou a atual gestão. “O problema do Tocantins é falta de metas a serem cumpridas, não existe”, disse.

Sobre a estrutura de governo, Amastha garantiu que vai criar a Secretaria extraordinária de Energias Renováveis na vai excluir as que não tenham nenhuma função. Ele disse ainda que a criação dos órgãos será de acordo com a necessidade.

“Não temos gente demais no governo, temos gente que não está no lugar que precisa”, disse sobre a necessidade de enxugamento.” “Não vou demitir ninguém, vamos qualificar e colocar as pessoas no lugar certo”, afirmou.

Segundo ele, o Tocantins é o primeiro lugar nos gastos com pessoal.

Sobre o plano, ele afirmou: “Estamos há sete meses de trabalho com uma equipe multidisciplinar e uma série de entrevistas e várias áreas que abtange a estrutura de governo”, explicou um dos técnicos.

São cinco eixos e o trabalho começou a ser desenvolvido no mês de janeiro deste ano.” Isto é possivelmente a ação mais importante da campanha”, disse. Segundo ele, a cara da nova gestão será a descentralização.

O eixo 1 traz as políticas sociais e qualidade de vida e fala da situação atual do Tocantins bem como da necessidade de virar a página. Neste item a coligação fala dos dados de evasão escolar.

O plano traz propostas para o ensino superior, Juventude, Cultura, Povos indígenas e quilombolas. Na área de desenvolvimento social o programa prevê criar o programa “Tocantins do Amanhã” com oferta de qualificação profissional, empreendedorismo e cooperativismo.

Na área das políticas para a mulher eles propõem criar uma estrutura governamental para apoiar a área. Outro programa previsto para ser criado é o estadual de incentivo ao esporte, o Esporte Educa e o Juventude ativa.

Na área da saúde eles propõem criar o Programa Resolve Saúde para ampliar o acesso ao atendimento médico. Outros programas previstos também são o Tocantins Destino Saúde e o Palmas Destino Saúde.

Sobre a criação dos novos programas ele afirmou que eles serão desenvolvidos de forma gradativa.

Outro técnico responsável afirmou que o plano vai colocar o Tocantins num novo patamar de desenvolvimento. Na área econômica eles propõem criar o programa “Invista no Tocantins”  que visa dar garantia para a atração de investidores.

Assim como existe em Palmas o plano prevê a criação do Programa “Resolve Tocantins” a exemplo do que existe. “Vamos colocar o Tocantins no novo patamar de desenvolvimento”, completou ao acrescentar que o foco é a qualidade de vida do Tocantinense.

Amastha fez várias críticas às faltas de políticas no estado. “Não temos perspectiva de desenvolvimento”, disse.

Para a parte logística o plano traz a viabilização de várias obras já em ano e cita ainda a duplicação da BR-153 e outros trechos estratégicos para o Estado.

Outro ponto abordado é o turismo que tem faz várias propostas para fortalecer a área. Na área de Governança eles preveem criar e implantar o comitê de monitoramento e o armazém de dados.

Na área de habitação está no plano a previsão para a construção de 25 mil unidades habitacionais.

O foco do plano é a criação das 10 regiões de desenvolvimento do Estado. “Essa divisão já existe na nunca foi aplicada e essas 10 redes terão cada uma delas uma cidade capital e cada uma vamos trabalhar pela descentralização do Estado. Não aceito que passe por Palmas tudo”, disse Amastha.

Cada região terá um representante.

Veja aqui a íntegra do plano de governo