Carlos Amastha (PSB) foi reeleito prefeito de Palmas, neste domingo 2. O resultado foi confirmado às 18h31, e o candidato obteve, 68.634 eleitores votaram no candidato que teve 52,38% dos votos válidos, . O segundo colocado, Raul Filho (PR) ficou com votos 41.191 (31,43%). Em terceiro, ficou Claudia Lélis (PV), com 13.121 votos (10,01%); Seguida por Zé Roberto (PT) com 4.865 (3,71%) e Sargento Aragão (PEN) com 3.226 (2,46%).
Em Palmas, não há segundo turno porque o município tem menos de 200 (mil eleitores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), Palmas possui cerca de 265.049 mil habitantes, destes de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 172.344 pessoas estavam aptas votar .
Amastha participou da disputa eleitoral pela primeira vez em 2012, e chamou atenção pelo sotaque carregado e seus discursos voltados aos empreendedores e principalmente por não possuir apoio ou vínculo com o que ele denomina de “velha forma de fazer política”.
Perfil do Candidato
Carlos Enrique Franco Amastha é colombiano, tem 55 anos de idade, e destes mora no Brasil há 34. No Tocantins, o prefeito reside desde 2007. Casado com Glô Amastha foi naturalizado brasileiro em 1990. O empresário, que tornou-se político atua no ramo de educação a distância e shopping centers. Eleito em 2012, assumiu a prefeitura de Palmas em 1º janeiro de 2013, e foi reeleito para gerir a Capital até 2020.
Nome: Carlos Amastha
Partido: PSB
Nascimento: 29/12/1960
Local de nascimento: Colômbia
Ocupação: Empresário
Vice: Cinthia Ribeiro
Coligação: Palmas Bem Cuidada (PSB, PMN, PSL, PTB, PTC, PCdoB, PRP, PSDB).
Campanha de 2016
Os últimos dias da corrida eleitoral foram marcados por provocações, acusações, e poucas propostas. Durante esse período Amastha reforçou que os impostos cobrados, o que foi citado muito por seus adversários, retornou para a sociedade com inúmeras obras, no qual o palmense constatou ao longo destes quase quatro anos. Usou do trabalho realizado pela sua atual gestão para convencer o eleitor que tem conhecimento e metodologias que o credibiliza para continuar na gestão.
Raul Filho, além de responder por crimes contra o meio ambiente e patrimônio público foi citado por governar por dois mandatos e deixar a cidade um caos, no entanto defendeu que inúmeros projetos executados pelo atual prefeito foram criados em seu governo.
Claudia Lélis baseou sua campanha em uma proposta mais humanizada, onde o cidadão tenha voz e vez, no entanto foi associada por inúmeras vezes ao governo do Estado, por fazer parte da atual gestão na função de vice-governadora do Tocantins.
Zé Roberto, que atualmente é deputado estadual pelo PT, fez uma campanha mais simples, optou por não realizar comícios embasado na justificativa do alto custo dessas reuniões. O candidato fez diversas caminhadas, visitou os bairros e feiras da Capital.
Sargento Aragão apresentou suas propostas, dentre elas frisou na segurança da sociedade, participou de pouquíssimos debates e durante a campanha sua agenda foi divulgada poucas vezes. Aragão usou do argumento de não possuir nenhum cargo público para criticar os adversários e expor os problemas sociais, do município, do governo estadual, e as poucas emendas parlamentares apresentadas pelo deputado Zé Roberto na Assembleia Legislativa.
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