Chuva na capital – Foto – Luciana Pires/Prefeitura de Palmas
Faltam dez dias para o fim do verão. E as chuvas devem ter um arrefecimento na maior parte do país. De acordo com a MetSul, as precipitações devem ficar abaixo da média nas próximas semanas.
Os maiores volumes de chuva devem se concentrar no Centro-Oeste e no Norte do Brasil, além de algumas regiões mais ao norte da região Nordeste, onde os acumulados tendem a ser altos.
Há algumas semanas, o padrão de ventos em níveis mais altos da atmosfera configurado em um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) estão reduzindo a chuva sobre o Nordeste, parte de Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
“Isso permitiu, por exemplo, um maior escoamento de umidade da região amazônica para São Paulo, o Centro-Oeste e o Sul do Brasil”. De acordo com a meteorologia, o cenário não se altera, e o norte de Minas Gerais, a Bahia e as áreas mais ao leste do Nordeste vão seguir com chuva escassa.
Em contrapartida, a intensificação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve levar mais chuva para áreas mais ao norte do Nordeste, como no Ceará, no norte do Piauí e no Maranhão.
Enquanto isso, no extremo sul do Brasil, a chuva será fraca e inconsistente no Rio Grande do Sul. A tendência é que uma bolha de ar quente de intensidade anormal para março na Argentina mantenha o Estado gaúcho com calor excessivo.
“Mas não deixa de chover. Pancadas isoladas ocorrem e atingem principalmente a metade norte gaúcha”.
Santa Catarina e Paraná devem ter dias com chuva em áreas perto da costa, no leste e, no caso do Paraná, também no norte do Estado.
Já no Sudeste, a chuva se mantém irregular e mais frequente em São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais e no sul do Rio de Janeiro.
Até a metade de março, “a cidade de São Paulo e a sua área metropolitana devem ter temporais frequentes de chuva forte a intensa com alagamentos da tarde para a noite”, alerta o boletim da Metsul.
Fonte – Globo Rural via g1