Coleta está em fase de testes em Palmas. Serviço deve ser implementado em todo o estado até o primeiro semestre de 2025.


Carteira de Identidade Nacional – CIN — Foto: Divulgação

 

No Tocantins, a coleta biométrica para a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) deixará de ser realizada com tinta e papel e se tornará digitalizada. Nesta terça-feira (17), o serviço começou a ser testado no posto de atendimento móvel situado na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Palmas.

Depois dos testes, a implementação do projeto-piloto deve iniciar no Núcleo de Identificação da Assembleia Legislativa a partir do dia 15 de janeiro de 2025. A expectativa é que o serviço seja gradualmente ampliado para os postos de atendimento da capital e das oito regionais até o término do primeiro semestre.

O Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis) permite a captura de impressões digitais e o cadastro facial. Além disso, possibilita a comparação de todas as biometrias coletadas, dedos e face, na base de dados que armazena a biometria de toda população do estado.

Os dados serão coletados em segundos e armazenados digitalmente no data center da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). A implementação do Abis será feita pela empresa Griaule.

O sistema de reconhecimento biométrico é feito com verba federal por meio de emenda no valor de R$ 20 milhões, via convênio da SSP-TO com o Ministério da Justiça. Desse montante, R$ 15,8 milhões foram destinados para a contratação do sistema Abis e o restante para adquirir e implementar o data center.

 

Nova CIN

 

A nova CIN começou a ser emitida no estado em janeiro deste ano. Mais de 130 mil pessoas emitiram o documento, segundo a SSP. O documento substitui o RG e traz o CPF como número único em todo o país.

Com o novo sistema, a SSP estima que o tempo de espera para a entrega da CIN deve cair pela metade, indo de 60 para 30 dias no interior do estado e de 15 para sete dias na capital. A primeira via do documento é gratuita.

O sistema Abis também permitiu a digitalização de todo acervo de identificação do estado, criado em 1988. Em cinco meses, 2,3 milhões de fichas de identificação civil e criminal foram digitalizadas.

 

(Fonte: g1 Tocantins)