Nesta segunda-feira, 27, teve início o julgamento de Bruno Teixeira da Cunha, acusado de ser o mandante do assassinato do empresário Elvisley Costa de Lima. O crime, que chocou a cidade, ocorreu em janeiro de 2020, em um estacionamento na avenida Palmas Brasil Sul. Na ocasião, Elvisley foi surpreendido por um atirador enquanto estava dentro de sua caminhonete, com Bruno como testemunha ocular do crime.
Gilberto Carvalho Júnior, condenado a 22 anos de prisão em fevereiro do ano passado como executor do homicídio, não revelou o mandante na época do julgamento. Bruno, preso desde outubro de 2021, é acusado de ter pago R$ 25 mil pelo assassinato, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual.
O assistente de acusação, Leandro Freire, defende fortemente a participação de Bruno no planejamento do crime. A viúva de Elvisley, Vanusa Camelo, emocionada, pede justiça para as três mulheres que perderam o ente querido.
Por outro lado, a defesa de Bruno Teixeira nega as acusações, alegando inocência. O advogado Paulo Roberto apresentará uma tese que envolve outros negócios da vítima, como a aquisição de um imóvel não pago.
O julgamento, conduzido pelo juiz Cledson Nunes no fórum de Palmas, prevê o depoimento da família e testemunhas de acusação, seguido pelos depoimentos de defesa. As filhas de Elvisley, Ana Vitória e Natália, expressaram a dor da perda e a esperança por um julgamento justo.
O crime em questão ocorreu quando Elvisley Costa de Lima, empresário de 54 anos, foi baleado dentro de sua caminhonete em janeiro de 2020. O executor aguardou a vítima entrar no veículo antes de efetuar os disparos, sendo captado por câmeras de segurança. Bruno Teixeira, inicialmente foragido, foi preso em outubro de 2021 em Balneário Camboriú. Uma investigação posterior revelou que ele utilizou um celular institucional da prisão para ameaçar conhecidos. O julgamento, além de esclarecer a autoria intelectual do crime, busca proporcionar justiça para a família enlutada.