Com a chegada do recesso na Assembleia Legislativa como ficam os trabalhos da comissão de impeachment contra o governador afastado Mauro Carlesse? A saga da comissão é conseguir notificar o governador que está em São Paulo e que disse que só voltará ao Estado após licença médica. Após ele ser citado começa a correr o prazo para ele se manifestar.

O presidente da Comissão Especial do Impeachment, Elenil da Penha (MDB), ja sinalizou que deverá pedir apoio à Polícia Federal caso não consiga notificar o governador afastado Mauro Carlesse (PSL).

A afirmação foi durante a última reunião extraordinária da Comissão, realizada na sala das Comissões da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto).

“Após duas tentativas frustradas de notificação a Carlesse [pela Comissão], pediremos à Polícia Federal para nos auxiliar”, disse Elenil, após revelar que, a partir de agora, a responsabilidade de notificar o governador passa a ser da Comissão Especial e, não mais da presidência da Assembleia.

Um funcionário da Casa foi designado para essa finalidade.

O deputado Júnior Geo (PROS), relator da Comissão, fez a leitura de uma procuração enviada pelo advogado de defesa de Carlesse, Juvenal Klayber, comunicando que ele fora internado no dia 11 deste mês, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e que deve regressar ao Tocantins, assim que conseguir licença médica. 

Rejeitados

A Comissão rejeitou os requerimentos de autoria do deputado Olyntho Neto (PSDB), solicitando a diversas instituições – a exemplo da Polícia Civil, Tribunal de Justiça, Ministério Público Federal e Polícia Federal – documentos e informações que acusam o governador afastado de haver cometido crime de responsabilidade fiscal.