Maju Cotrim

O ano de 2019 no campo político do Tocantins teve uma oposição morna com relação ao governo do Estado mas com figuras que usaram muito as redes sociais para criticar e reclamar do governo.

No final do ano em meio à polêmica da liberação do empréstimo, governistas asseguram que pelo menos dois entes da oposição chegaram a trabalhar contra o benefício que vai ajudar todos os 139 municípios do Estado.

Vamos aos principais nomes políticos da oposição ao governo no momento:

Vicentinho Jr: o primeiro

O deputado federal Vicentinho Junior foi o primeiro, logo após o término das eleições de 2018, a já se intitular como oposição. Teve um ano com muitos vídeos e discursos na tribuna criticando o governador Mauro Carlesse, o caso inclusive foi parar na justiça já que o governador alega que ter sido agredido moralmente pelo deputado. Vicentinho pegou pesado e chegou a provocar os órgãos de controle para fiscalizar os recursos para obras. O deputado chegou ainda a chamar o governador, no calor de um discurso, para as vias de fato o que teve ampla repercussão.

Dulce Miranda: oposição contida

Deputada Dulce Miranda – Crédito: Assessoria de Comunicação

A deputada federal Dulce MIRANDA evitou polemizacoes com o governo estadual este ano, mesmo distante da gestão de Carlesse. Ela se posicionou na polêmica dos delegados quando saiu na Defesa da Polícia.

Carlos Amastha: tentou montar frente de oposição

Ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha – Divulgação

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amatha chegou a falar por várias vezes em montar uma frente de forças da oposição. “Ocupado” com a gestão municipal da capital após o rompimento com a prefeita Cínthia Ribeiro, ele se manteve nas críticas nas redes sobre medidas do governo.

Na Assembleia: Junior GEO

Vereador questinou cobrança do estacionamento rotativo em Palmas – Divulgação

Mauro Carlesse, que foi presidente da Assembleia, governou “com folga” com relação ao apoio na Casa de Leis. Dos 24 deputados ele sempre chegava a ter 23 apoiando sua gestão. O deputado Junior GEO, que fez várias críticas e questionamentos, sempre rejeitou o rótulo de oposição. Na última sessão do ano ele resumiu: “não sou oposição, sou um homem de posição”. Ele tentou emplacar a CPI do Plansaude mas não teve apoio. Alguns parlamentares votaram divergentes em pautas relacionadas a servidores mas no frigir dos ovos não se afastaram do Palácio. Fabion Gomes, Vilmar Oliveira e outros chegaram até a reclamar no plenário sobre o pagamento de emendas mas votaram com o Governo na maioria das pautas.

Caso Elenil

Elenil

O deputado Elenil da Penha do MDB protagonizou alguns momentos fortes na tribuna de questionamentos e até uma discussão a portas fechadas com o governador durante uma reunião sobre o índice da data-base. Ele é outro que rejeita o rótulo de oposição, mas não abre mão de questionar.

Os Dimas: a caminho da oposição?

Ronaldo Dimas

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas foi um dos primeiros a apoiar Mauro Carlesse ainda na suplementar. Partiu de Araguaina o movimento de abraçar a candidatura de Carlesse no entanto atualmente Dimas, no comando do Podemos, caminha claramente para a oposição. Ele sempre reclama da atenção do governo com Araguaína e diz que os compromissos feitos não foram cumpridos. Na semana passada, o filho dele, deputado federal Tiago Dimas também criticou a gestão estadual e começa a fazer um momento político de afastamento.

Cínthia

Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro sempre alfineta a gestão estadual e mais recentemente chegou a dizer que o Palácio estava atuando paga impedir a votação do orçamento da capital de 2020. Em evento ao lado de Carlesse ela chegou a pedir publicamente que ele “devolva Palmas a Palmas” num apelo pela regularização fundiária.

E Kátia?

Senadora Kátia Abreu – Divulgação

A senadora Kátia Abreu é variável. Nas últimas semanas em Gurupi chegou a dizer que o governo nunca destinou R$ 1 para Gurupi na gestão de Laurez Moreira. Mesmo assim, as vezes ela participa de eventos junto com o governador ou de audiências em Brasília porém sem compromissos políticos com o governo.