Maria José Cotrim

Após o anúncio da incorporação da Redesat, emissora pública do governo, á Unitins e o anúncio da extinção da TV, o clima na instituição dentre os servidores efetivos é de comoção geral. A Gazeta do Cerrado acompanha de perto a situação. Um ato em Defesa á Redesat acontecerá em frente á emissora a partir das 16 horas desta quinta-feira,3, e contará com a presença de jornalistas e também da população em geral.

Os servidores estão reunidos desde cedo e pretendem montar uma proposta para apresentar aos gestores para evitar o fim das atividades da TV. O governo tem dito que a rádio 96 Fm vai continuar em operação mas ficará sob comando da Secretaria de Comunicação. Já a TV, as atividades seriam encerradas.

Os servidores avaliam que a Redesat nao é um fardo e que faltam investimentos há anosna emissora. Um dos passos positivos conseguidos ano passado foi a digitalização da emissora.” A TV tem qualidade de imagem agora é só trabalhar conteúdo”, comentou uma das servidoras. O sentimento é de que não se pode acabar com a história da emissora que é de caráter educativo.

Extinção

Os servidores efetivos que estão lotados na Redesat serão remanejados pelo governo do Tocantins de acordo com a necessidade. A sede da Redesat também não irá mais existir diante as alterações.

Não está definido ainda a estrutura e demais detalhes com relação a mudança e separação da Fundação.

Confira a nota na íntegra da nota dos servidores da RedeSat

NOTA DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA REDESAT

Inconformados com o fechamento da REDESAT, que detém as emissoras TVE Tocantins e Rádio 96FM, medida anunciada dia 1º de janeiro de 2019, pelo Governo do Estado, os servidores da casa se reúnem nesta quinta-feira, a partir das 16 horas, às portas da empresa, para manifestarem contra a decisão.

O anúncio da incorporação da REDESAT, emissora pública do governo á Unitins e o anúncio da extinção da TV, deixa um clima na instituição de comoção geral.

Os servidores estão reunidos desde cedo e pretendem montar uma proposta para apresentar aos gestores para evitar o fim das atividades da TV, que vem acompanhando e registrando os momentos mais importantes do Tocantins, desde a criação do Estado.

Os servidores avaliam que a REDESAT, não é um fardo e que faltam investimentos há anos na emissora. Um dos passos positivos conseguidos ano passado foi a digitalização da emissora.” A TV tem qualidade de imagem agora é só trabalhar conteúdo”, comentou uma das servidoras. O sentimento é de que não se pode acabar com a história da emissora que é de caráter educativo e vem prestando importante papel para a sociedade como um veículo de comunicação pública.

A REDESAT tem um orçamento que representa apenas 0,08% dentro do orçamento total do Estado. Como se vê, isso não justifica o argumento apresentado de que “a estrutura é muito cara”, considerando o retorno social e cultural para a sociedade.

APOIO – SINDICATO DOS JORNALISTAS DO ESTADO DO TOCANTINS –SINDJOR