Foto – Cejane Borges
Durante a Quaresma, período que antecede a Páscoa, acontece um aumento no consumo de pescados – peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana. Em algumas tradições culturais e religiosas, neste período de quarenta dias, em especial, na sexta-feira, muitas famílias optam por consumir o produto.
Nesse sentido, a Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO), como órgão que atua com objetivo de harmonizar as relações de consumo, orienta que o consumidor esteja atento na hora de comprar pescados, que são mercadorias que devem ser comercializadas por quilo e que, em sua grande maioria, são produtos pré-embalados.
O presidente da AEM, Rérison Castro destaca que “o consumidor consciente tem mais condições de fazer compras seguras e de evitar contratempos, ou mesmo gastos desnecessários. Grande parte das mercadorias que estão nas gôndolas dos supermercados são pré-embaladas”, reforça o gestor.
Sobre pescados pré-embalados
Cerca de 85% dos produtos consumidos pelos brasileiros são pré-medidos, ou seja, embalados e pesados sem a presença do consumidor e que se encontram em condições de comercialização. Normalmente, são produtos etiquetados pelo próprio estabelecimento.
A equipe da AEM lembra que todo produto, seja ele industrial ou artesanal, ao ser exposto em estabelecimento comercial deve conter uma embalagem própria com o rótulo descrevendo o peso bruto do produto
Ao comprar peixe congelado pré-embalado, como bacalhau, por exemplo, atenção para o peso líquido do pescado que deve estar indicado, de forma clara, na rotulagem do produto e não deve considerar o peso da embalagem nem a camada de glaciamento, que consiste na aplicação de uma fina camada externa de gelo que servirá de proteção para o produto.
Pescados vendidos em feiras livres também devem ser pesados e consumidor deve ficar de olho na balança
O consumidor que optar por comprar o produto mais fresco deve também estar ciente que a mercadoria é comercializada por peso. Além de acompanhar a pesagem, é importante que o cidadão tenha confiança na balança (instrumento de medição).
Para isso, a Agência de Metrologia reforça que toda balança utilizada para atividade econômica deve, obrigatoriamente, ser de modelo aprovado pelo Inmetro, em conformidade com a Portaria 236/94, e deve ser verificada periodicamente pela Metrologia Estadual. Isso significa também que o equipamento não pode ser pirata ou de uso doméstico, cujos modelos não são apropriados para uso comercial.
Além disso, deve se manter o equipamento em local nivelado, com superfície plana e forte para suportar o peso colocado. A balança deve ficar em local iluminado e de livre acesso ao consumidor, em plataformas sólidas, niveladas e sem calço.