Logo após o recesso parlamentar, a Câmara dos Deputados, pode definir o futuro do Presidente Michel Temer ainda essa semana. Está marcada para quarta-feira (2), a votação que decidirá se aprova ou não a denuncia de corrupção passiva feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A sessão que ditará os próximos passos da denúncia depende da presença dos deputados para a conclusão da análise. Para que a Câmara autorize a investigação, são necessários os votos de, no mínimo, 342 deputados favoráveis à autorização, o que representa dois terços dos 513 deputados.
O Portal Gazeta do Cerrado entrou em contato com três dos oito deputados que representam o Tocantins na bancada federal, para saber suas expectativas para esse semana decisiva para a democracia brasileira.
Nosso primeiro entrevistado foi o deputado César Halum do PRB, que ao ser questionado sobre as expectativas para essa semana declarou: “estarei presente na sessão do dia 2, nunca faltei com a minha responsabilidade. Entendo ser necessário votar urgentemente essa matéria”.
O congressista declara que o seu partido faz parte da base aliada do governo , mas vai votar de com seus princípios e sua consciência e comentou: “tenho ouvido a população e recebido pedido de voto de ambas as partes, vou avaliar até o momento da votação e votar de acordo com o que for melhor para o Brasil e os brasileiros”.
Nossa equipe insistiu e indagou se o parlamentar vai votar contra ou a favor da denuncia contra o presidente e ele respondeu: “Vou manifestar meu voto somente na hora da votação. Quero chegar lá livre de qualquer pressão de qualquer um dos dois lados envolvidos na questão”, pontuou.
Perguntamos ao parlamentar sua opinião a respeito do alto índice de rejeição da população com relação ao governo Temer e ele disse crer que essa impopularidade faz parte do processo e é decorrente da crise econômica herdada pelo atual governo e pontuou: “para estancar a sangria tomou decisões não simpáticas à população que os outros não tiveram coragem de tomar e levaram o Brasil a essa situação de Penúria”, disse.
Dos oito federais do Tocantins maioria ainda não confirmou como vai votar.